Fortaleza, Sábado, 27 Abril 2024

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  1. Aparelhos da Huawei, Samsung e Xiaomi chegam perto do que um smartwatch oferece por um preço bem menor. Veja o resultado. Guia de Compras: Teste de smartbands Veronica Medeiros/g1 As pulseiras inteligentes – ou smartbands – são a maneira mais econômica de começar a acompanhar informações sobre saúde no dia a dia. Esses produtos oferecem recursos bastante similares aos dos smartwatches (relógios inteligentes), com a vantagem de serem bem mais baratos. Isso ocorre porque eles não têm GPS integrado e usam o celular para acompanhar os trajetos de exercícios ao ar livre. Porém, as smartbands medem a quantidade de exercícios feita pelo seu dono, o número de passos dados, avaliam a qualidade do sono e ainda monitoram batimentos cardíacos e oxigenação do sangue. ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp O Guia de Compras testou três modelos de smartbands que custam na faixa de R$ 350 a R$ 500, com valores consultados nas lojas da internet no meio de abril. Para comparação, um smartwatch sai a partir de R$ 1.400 (veja o teste feito em 2023). Os modelos avaliados foram: Huawei Band 8 Samsung Galaxy Fit3 Xiaomi Band 8 Bom lembrar que autoridades de Saúde e os próprios fabricantes alertam que os dados de monitoramento desses aparelhos não substituem acompanhamento médico. Os testes incluíram o uso por uma semana de cada pulseira, incluindo caminhadas e corridas. Os modelos foram cedidos por empréstimo e serão devolvidos. Outros guias: DIA DAS MÃES: 30 sugestões de presentes por até R$ 200 AIRFRYER COM ACESSÓRIOS: vale a pena usar formas de silicone ou de papel? CELULAR: o que fazer se o smartphone cair na água TODOS OS GUIAS DE COMPRAS Veja a seguir os resultados e, ao final da reportagem, a conclusão. Huawei Band 8 As três smartbands variam em tamanho: a Huawei Band 8 é que tem uma tela intermediária – a da Samsung conta com um display grande, e a da Xiaomi, pequena. A Huawei Band 8 tem uma tela de 1,47 polegadas, medindo 43,4 × 24,5 × 8,9 mm. Seu peso é de 14 gramas sem a pulseira. Tem um botão lateral para acessar os menus e notificações e que complementa o uso do display sensível ao toque. Seu desempenho é bem similar aos outros equipamentos e é a pulseira mais barata do teste, sendo vendida na faixa de R$ 350. Huawei Band 8 durante exercício Henrique Martin/g1 A pulseira, que pode ser trocada, é feita em TPU (termoplástico de poliuretano) – um material bastante flexível e resistente. Ela conta com duas partes, que se encaixam no topo e base da caixa, como ocorre com as pulseiras de relógios convencionais e smartwatches. O app usado pela Band 8 é o Huawei Saúde, com versões para iOS e Android. Por ele, é feita a sincronia com o celular e o envio de notificações de mensagens e ligações, controle de exercícios, músicas, entre outras funções. A Huawei criou dois métodos para avaliar as metas diárias. A primeira é a visualização por círculos que vão sendo preenchidos durante o dia, medindo a quantidade de passos, minutos em movimento e se a pessoa ficou em pé naquela hora (e, se não ficou, alertam com uma vibração para se mexer um pouco). É algo muito parecido com os círculos de atividade que a Apple usa no Apple Watch. A outra é mais nova e representada por um trevo de saúde, com avaliação de movimento, qualidade do sono e “humor” (uma métrica que inclui sono, nível de stress e quantidade de passos por dia), como dá para ver na imagem abaixo, no app Huawei Saúde e nos dois concorrentes: Smartbands: Da esquerda para a direita, apps da Huawei, Samsung e Xiaomi. Reprodução Resistente a água, a pulseira pode ser mergulhada em até 50 metros de profundidade. Também mede batimentos cardíacos e nível de oxigenação do sangue. Para exercícios, o dispositivo consegue monitorar dados de 100 esportes, com detecção automática de corridas, natação e caminhadas. Assim como sua concorrente Xiaomi Band 8, a pulseira da Huawei ajuda seu dono a correr, com planos de treino. A bateria da Huawei Band 8, com 7 dias de uso, atingiu 20% da carga. A fabricante informa que a bateria dura entre 9 e 14 dias, dependendo da utilização do produto. E que 5 minutos de carga permitem o uso por mais dois dias. Samsung Galaxy Fit3 A Samsung Galaxy Fit3 é a maior das pulseiras inteligentes, com uma tela de 1,6 polegada, mais larga que a da Xiaomi Band 8. Também é a mais cara das três, sendo vendida por R$ 500 em abril nas lojas on-line consultadas. A smartband mede 42,9 x 28,8 x 9,9 mm e pesa 36,8 gramas. Como ocorre no modelo da Huawei, o da Samsung também tem um botão para ajudar na navegação entre os menus e notificações do dispositivo. O material da pulseira é o TPU, com duas partes que se encaixam no topo e na base da Galaxy Fit3. Samsung Galaxy Fit3 durante exercício Henrique Martin/g1 A Samsung utiliza o app Galaxy Wearable, que só funciona com celulares Android, para sincronizar dados com a pulseira inteligente – como gerenciar as notificações, mudar o estilo do visor e ordenar os recursos. A parte de saúde se conecta com o aplicativo Samsung Health, também apenas para Android, para monitorar exercícios. A métrica de atividades tem o formato de um coração – que também avalia os passos diários, tempo em pé e em movimento. A Galaxy Fit3 tem algumas similaridades com os concorrentes, como a detecção automática de exercícios simples e acompanhamento de mais de uma centena de atividades. E algumas funções diferentes, como a pausa automática de um exercício ao aguardar para atravessar a rua, por exemplo. É algo que os modelos da Xiaomi e da Huawei não fazem. Outro recurso único – e que é comum em smartwatches mais caros– é a detecção de quedas do seu usuário. O aparelho consegue "entender" que a pessoa caiu e ativa um modo de emergência para pedir socorro. A medição de sono também está presente, com os mesmos perfis de bichos (como leão ou urso) usados nos smartwatches da marca, com a intenção de ajudar o usuário enquanto dorme. Após 4 dias de uso, a bateria do Galaxy Fit3 atingiu 30% da carga. Segundo a Samsung, o produto consegue durar até 13 dias com uma única recarga. Vale notar que todas as smartbands utilizam um cabo USB com conector magnético que se conecta à parte traseira da pulseira. O da Samsung é o único cabo com conexão USB-C, os demais vêm com cabo USB 2.0, aquele mais tradicional e antigo. Xiaomi Smart Band 8 A Xiaomi Smart Band 8 é a versão mais recente da smartband e a única das três pulseiras do teste com um design diferente, mais alongado e com as bordas da tela arredondadas. Lado a lado com as concorrentes, é a menor das três. O produto tem um display sensível ao toque de 1,62”, mede 2,25 x 4,8 x 1,1 cm e pesa 28 gramas. Todos os comandos são feitos pela tela, sem a ajuda de botões, como nas outras duas smartbands do teste. Sua pulseira em TPU pode ser trocada – mas vale ressaltar que a Xiaomi mudou o método de encaixe das partes. Em versões anteriores do produto, era uma peça única de plástico. Agora, são duas partes distintas – como em smartwatches, e as pulseiras antigas não servem no modelo mais recente. Nas lojas da internet, a Xiaomi Smart Band 8 custava R$ 450 em abril. Xiaomi Smart Band 8 durante exercício Henrique Martin/g1 Toda a sincronização com o celular é feita com o app Mi Fitness, disponível para sistemas Android e iOS. A Xiaomi diz que a pulseira também compartilha dados com o Strava (que monitora e compartilha dados de exercícios com amigos) e com o Apple Saúde, do iOS. Como ocorre com as demais smartbands do teste, o aplicativo Mi Fitness sincroniza as notificações do celular para a pulseira, como mensagens do WhatsApp, previsão do tempo e controle de músicas. Para medir as informações de saúde, o Mi Fitness lembra bastante o Huawei Saúde, com os círculos que devem ser “preenchidos" todos os dias ao cumprir metas de passos, em movimento e o tempo em pé. A pulseira da Xiaomi também avalia um conceito de “vitalidade" do seu dono, mostrando uma pontuação de zero a 100 na semana – quanto maior, melhor estará a saúde. O número de exercícios que a smartband da Xiaomi acompanha é o maior das três pulseiras: a fabricante cita 150 modos. Dá para entender o número alto de funções: vários exercícios de de academia, como levantamento de peso ou agachamento, são contabilizados de forma individual. A pulseira também consegue detectar exercícios de forma automática, como caminhada, corrida, remo seco, ciclismo e elíptico. A bateria da Xiaomi Smart Band 8 atingiu 51% de carga em sete dias de uso, alternando datas com e sem exercício. Segundo a fabricante, a bateria pode durar até 16 dias. Conclusão MELHOR CUSTO/BENEFÍCIO: no uso diário, as três smartbands são muito parecidas em recursos e duração de bateria. Todas medem um monte de exercícios, conseguem checar batimentos cardíacos, oxigenação do sangue e avaliar a qualidade do sono. A bateria também é parecida nos modelos da Huawei e da Xiaomi. Pelo preço consultado em abril, a Huawei Smart Band 8 tinha a melhor relação custo/benefício, sendo vendida por R$ 350 nas lojas on-line. Smartbands, da maior para a menor: Samsung, Huawei e Xiaomi Henrique Martin/g1 SINCRONIA COM IPHONE: Tanto Huawei quanto Xiaomi sincronizam dados com o sistema iOS, usado pela Apple nos iPhones – notificações, respostas de mensagens e controle de músicas e podcasts funcionam sem problemas. Só que é uma sincronização parcial: as informações dos exercícios vão para o aplicativo Apple Saúde. E não seguem para o Fitness, que é usado apenas pelo Apple Watch – e é o app que tem os círculos de movimentos/metas da fabricante do iPhone. PRECISA SEMPRE DO CELULAR: As smartbands não têm algo essencial aos smartwatches – o GPS integrado para rastrear as rotas dos exercícios e caminhadas ao ar livre. Desse modo, sempre precisam do smartphone por perto para sincronizar os dados – o que pode demorar um pouco mais para acontecer. ATENÇÃO PARA A TELA: com tamanhos menores em comparação a um smartwatch – com mais área de visualização em telas maiores, enxergar a pequena tela de uma smartband pode ser complicado sob a luz do sol. A dica aqui é aumentar o brilho do display nas configurações ao sair para fazer uma atividade física – se o nível estiver baixo, a chance de ver as informações é igualmente reduzida (ou quase impossível). MAIS CONFORTÁVEL: Pelo tamanho menor em relação aos smartwatches, as smartbands têm uma vantagem na hora de usar à noite para dormir – são mais leves e incomodam menos no pulso durante o sono. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.  Como escolher um smartwatch

  2. Conexão pode não oferecer recursos de segurança adequado e permitir, por exemplo, que golpistas "espelhem" seu celular e saiba o que você faz. Pessoa mexe no celular Porapak Apichodilok/Pexels Espaços como praças, parques, terminais de ônibus, hotéis, entre outros, podem ter algo em comum: a conexão Wi-Fi pública. Apesar de ser um serviço bem-vindo, esse tipo de conexão pode por em risco a segurança digital, abrindo espaço para golpes. 🛜 Wi-Fi público é uma rede de internet disponível para qualquer pessoa se conectar. Normalmente, elas não possuem senha e podem ser acessadas por vários usuários ao mesmo tempo. A falta de recursos adequados de segurança pode permitir, por exemplo, a técnica conhecida como "man-in-the-middle" (homem no meio, em tradução livre), explica Marcelo Teixeira de Azevedo, professor de ciência da computação do Mackenzie. Nessa técnica, o criminoso usa uma brecha na rede pública para interceptar a comunicação entre o usuário e um aplicativo de banco, por exemplo, podendo roubar dados sensíveis e acessar contas bancárias. Mas, para realizar crimes do tipo, é preciso ter conhecimento específico sobre algumas ferramentas tecnológicas, o que não é comum para a maioria das pessoas, observa Carlos Alberto Iglesia Bernardo, professor de segurança cibernética no Instituto Mauá de Tecnologia. "Se for um ambiente bem configurado [com recursos de proteção], com atualizações e melhores práticas de segurança, eu diria que a probabilidade (de golpe no Wi-Fi público) é mínima", completa. Os especialistas, no entanto, sugerem tomar alguns cuidados extras, que valem para celulares e notebooks. Nesta reportagem, você saberá: O que fazer para ter mais segurança? Quais são os golpes mais comuns? Wi-Fi público é menos seguro? 🚫 O que fazer para ter mais segurança? Leia o termo de privacidade. Ele costuma ser um documento longo, mas os especialistas indicam sua análise. Vale redobrar atenção no trecho que tratar sobre o uso dos dados de navegação. Se possível, não faça compras online nem baixe arquivos para não ter que digitar dados sensíveis, como informações pessoais ou senhas de cartão de crédito. Evite fazer login em sites que exijam senhas. Alguns golpes refletem o que é visto e escrito em seu aparelho. Assim, o criminoso saberá suas informações. Mantenha atualizados os aplicativos e o sistema operacional do aparelho. Instale programas antivírus. Se precisar acessar ou digitar dados sensíveis, use VPN no aparelho. Ela funciona como um filtro que codifica seus dados de navegação, ou seja, as informações de navegação são registradas em códigos, dificultando o acesso por terceiros. Verifique a legitimidade da conexão. Criminosos podem criar uma rede com o mesmo nome para acessar os dados dos usuários. Nas redes legítimas, o provedor geralmente disponibiliza informações como nome, alcance e tempo máximo de uso. Por exemplo, espaços de Wi-Fi público oferecidos por prefeituras costumam ter placas com essas informações. Confirme se essas informações estão disponíveis antes de se conectar. 📲 Quais são os golpes mais comuns? Entre os casos mais comuns está o falso termo de privacidade. Ao concordar com ele, o usuário acaba permitindo o uso das informações pessoais para outros fins. Supostamente é uma rede gratuita que, no final das contas, ela vai poder ter acesso ao que você está fazendo e, eventualmente, compartilhar os dados com empresas terceiras, explica Marcelo Teixeira. "Não existe almoço grátis, né? No capitalismo, a gente sabe que às vezes a gente paga com outras informações que não necessariamente dinheiro e, hoje em dia, nossos dados têm grande valor", completa o professor. Outro modelo de golpe é hackear o endereço de IP. Todo aparelho tem esse endereço, que funciona como código de identificação na internet do seu celular . Se o criminoso tiver acesso a ele, toda sua atividade online ficará disponível. "Hackers têm ferramentas que conseguem tomar algumas ações em celulares e notebooks para explorar vulnerabilidades, como inserir páginas falsas para aplicar golpes, ter acesso a informações bancárias, até manusear o aparelho se passando pelo dono", explica Carlos Alberto. Além disso, como citado no início da reportagem, criminosos podem espelhar sua navegação na internet, ou seja, saber exatamente o que está fazendo e, com isso, ter acesso a informações pessoais. Por exemplo, se você fizer o login em uma conta bancária, seus dados de login e senhas poderão ser vistos pelos hackers. Veja mais detalhes no vídeo abaixo. Golpistas usam redes Wi-Fi liberadas para roubar dados de usuários Leia também: Um quarto dos celulares vendidos no Brasil é irregular Por que Taiwan é tão importante no mercado de chips Cientista e engenheiro de dados estão em alta e têm salário de R$ 20 mil 🛜 Wi-Fi público é menos seguro? Os especialistas explicam que a rede de conexão pública tende a ser menos protegida por conta do número de acessos e pouco controle que ela eventualmente tem. Normalmente basta um simples cadastro para conectar; às vezes, nem isso. Então, vale ficar de olho nos seguintes pontos que, se o Wi-Fi tiver, podem garantir mais segurança. São eles: Criptografia na conexão. Ela codifica as informações de navegação e dificulta acesso de terceiros. Para verificar se há, clique no ícone de "engrenagem", no campo direito da tela, quando for se conectar. Se a conexão tiver criptografia, vai aparecer a informação WPA2 ou WPA3. Saiba mais sobre aqui. Autenticação em duas etapas é um recurso que acrescenta camada adicional de segurança. Além de inserir a senha da conexão, o usuário precisa confirmar um código adicional, geralmente enviado para o seu dispositivo móvel, ou em uma outra página na web. Política de privacidade é um termo que explica as regras de uso da conexão. Normalmente, redes seguras possuem documentos do tipo e devem ser apresentados, exclusivamente, antes do usuário usar a internet. g1 experimentou o óculos de realidade aumentada da Apple Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo; ASSISTA Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo

  3. As três redes sociais dizem, em suas respectivas páginas de privacidade, extrair informações como mensagens recebidas e enviadas, detalhes do conteúdo postado, do dispositivo usado, entre outras. ByteDande é a dona chinesa do TikTok Dado Ruvic/Reuters O TikTok tem até meados de janeiro de 2025 para vender sua operação a uma empresa de confiança dos Estados Unidos. Esta foi a alternativa dada para que a rede social não seja banida no país, que aponta o serviço chinês como um risco à segurança nacional. O capítulo mais recente dessa novela que se arrasta desde 2020 aconteceu na quarta-feira (23), quando o presidente Joe Biden sancionou o projeto de lei que trata sobre o possível banimento do TikTok no país e que já tinha sido aprovado no Congresso. Autoridades americanas afirmam que o TikTok coleta dados confidenciais de seus 170 milhões de usuários americanos e que as informações são usadas pela China para atividades de espionagem. A rede social nega as acusações. A plataforma diz que tem práticas parecidas com a de seus concorrentes, como Instagram e Facebook, e que dados de usuários dos EUA ficam sob a infraestrutura da empresa americana Oracle, usada desde 2022, após questionamentos do governo do ex-presidente Donald Trump. "Em linha com as práticas do setor, coletamos informações que as pessoas fornecem para ajudar o aplicativo a funcionar, operar com segurança e melhorar a experiência do usuário", diz o TikTok. Quais dados o TikTok diz coletar? De acordo com a política de privacidade do TikTok para os EUA, quem cria uma conta na rede social pode compartilhar as seguintes informações: informações de perfil, como nome, idade, nome de usuário, senha, idioma, e-mail, telefone e informações divulgadas no perfil; conteúdo gerado pelo usuário, como comentários, fotos, transmissões ao vivo, mensagens de áudio, vídeos, texto, hashtags, além de metadados, que detalham quando, onde e quem criou um conteúdo; mensagens, incluindo informações sobre quando elas foram enviadas, recebidas ou lidas; informações como texto, fotos e vídeos que sejam copiadas em outro aplicativo e coladas no TikTok; informações de compra, incluindo dados de cartões de pagamento, faturamento, entrega e histórico de compras; número de telefone do usuário e de seus contatos (além de nomes e e-mails), caso o titular dê permissão para a plataforma; informações para verificar uma conta, como documento de identidade ou outro registro que comprove a idade; preferências de comunicação e informações de contato quando o usuário entra em contato com o suporte. Onde ficam os dados de usuários do TikTok? Uma investigação da revista "Forbes" em 2023 mostrou que dados dos maiores criadores de conteúdo do TikTok são guardados na China. No entanto, a empresa diz que não armazena informações de usuários no país. Segundo a plataforma, as informações ficam em servidores nos EUA, em Singapura e na Malásia. Em 2022, após questionamentos do governo Trump, o TikTok passou a armazenar dados de usuários nos EUA junto à empresa americana Oracle. A empresa criou uma subsidiária chamada U.S. Data Security (USDS) para evitar sua venda para uma companhia dos EUA. A rede social afirma ainda que o conteúdo é protegidas por "fortes controles de segurança físicos e lógicos, incluindo pontos de entrada fechados, firewalls e tecnologias de detecção de intrusões". O TikTok afirma que, desde junho de 2022, todos os dados de usuários americanos estão armazenados na plataforma de nuvem Oracle Cloud e "todo o acesso a esse ambiente é gerenciado exclusivamente pela USDS". O TikTok diz ainda que os dados só podem ser acessados por um grupo restrito de funcionários, que ficam sujeitos a controles de segurança quando precisam visualizar esse tipo de informação. E quais dados o Instagram e o Facebook coletam? Meta, dona do Facebook REUTERS/Peter DaSilva/File Photo Nos Estados Unidos, a Meta, dona do Instagram e do Facebook, diz que a forma como coleta e processa os dados depende de como a pessoa utiliza as plataformas dela. "Coletamos informações diferentes se você vende móveis no Marketplace e se você publica um vídeo no Instagram", diz a empresa em seu Centro de Privacidade. Estas são algumas das informações que a big tech extrai dos usuários: informações do conteúdo que a pessoa cria, como postagens, comentários, áudio e conteúdo criado "por meio de nosso recurso de câmera ou das configurações do rolo da câmera"; atividade do usuário, como horário e a frequência em que passa no Instagram e no Facebook; interação, como mensagens que você recebe ou envia, e hashtags usadas nas publicações; metadados, que indicam, por exemplo, o local onde uma foto postada foi tirada e a data em que o conteúdo foi criado; conteúdos e anúncios publicitários que você visualiza e interage; o dispositivo e o sistema operacional que a pessoa usa para acessar o Instagram e Facebook; transações financeiras realizadas dentro das redes sociais da Meta e informações do cartão de crédito. Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas

  4. Em vez do código numérico, o aplicativo de mensagens passa a permitir fazer login utilizando a tecnologia de chave de acesso (passkeys), considerada mais segura. Ela pode usar o Face ID, o Touch ID ou a senha do celular para entrar na sua conta. Recurso já estava disponível no Android. Saiba por que o WhatsApp deixa de funcionar em celulares antigos AP Photo/Patrick Sison O WhatsApp anunciou nesta quarta-feira (24) que os donos de iPhone já podem fazer login no aplicativo sem a autenticação por SMS. O recurso, já disponível no Android desde o ano passado, permite ao usuário entrar no WhatsApp apenas com a biometria do iPhone, como Face ID ou Touch ID, ou a senha numérica do seu celular. Escolhendo um desses métodos, não será mais preciso usar a autenticação tradicional, por SMS, para entrar na sua conta (veja como ativar). Isso também significa que, caso você não esteja conectado à internet, ainda assim é possível fazer login no WhatsApp porque a chave de acesso já está cadastrada no seu celular. A tecnologia que permite fazer isso é chamada de chave de acesso (ou "passkeys", em inglês). Ela também possibilita entrar em sites e aplicativos sem precisar digitar e-mail e senha. Várias empresas já oferecem esse recurso (saiba mais). WhatsApp: como fazer login sem SMS no iPhone Abra o app do WhatsApp e toque em "Configurações" no canto inferior direito; Toque em "Conta" e "Chaves de acesso"; Em seguida, toque em "Criar chave de acesso" para ativar o recurso. O que é chave de acesso (passkey) Em vez do login tradicional (e-mail e senha), a chave de acesso usa a impressão digital, biometria facial ou PIN (senha numérica do celular) do seu telefone, por exemplo, para liberar sua entrada na conta. Empresas e especialistas dizem que a passkey é uma alternativa mais fácil e segura. Isso porque a pessoa não precisa se preocupar em memorizar e gerenciar várias senhas de inúmeras plataformas disponíveis, além de eliminar a autenticação por SMS, que não é segura. Segundo o Google, "depois que uma chave de acesso é criada, o usuário pode alternar facilmente para um novo dispositivo e usá-lo imediatamente, sem precisar se registrar novamente (ao contrário da autenticação biométrica tradicional, que exige a configuração em cada aparelho)". De acordo com o gerenciador de senhas 1Password, Google, Adobe, Uber, Nintendo, Nvidia, OnlyFans, PayPal, TikTok e Amazon, entre outras empresas, já estão com as chaves de acesso disponíveis. O primeiro tradutor de Libras foi apresentado no Web Summit Rio 2024 O primeiro tradutor de Libras foi apresentado no Web Summit Rio 2024 Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15 Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15
  5. Pelo texto aprovado, rede social chinesa terá de encontrar comprador para seguir ativa nos EUA. Prazo de 270 dias começa nesta quarta-feira (24), após Joe Biden assinar lei. Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? O presidente dos Estados Unidos Joe Biden sancionou projeto de lei nesta quarta-feira (24) que pode resultar no banimento do TikTok no país. O pacote também inclui o envio de ajuda financeira para Ucrânia, Israel e Taiwan. No caso do TikTok, o aplicativo poderá ser banido nos EUA caso a ByteDance, que é dona da rede social, não encontre um comprador de confiança dos norte-americanos. Quando o projeto foi aprovado na Câmara, o TikTok lamentou a decisão e disse que a medida "atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos". Leia o comunicado completo mais abaixo. Após sanção de Biden, a ByteDance terá 270 dias – até meados de janeiro de 2025 – para encontrar um comprador das operações do TikTok nos Estados Unidos. Esse prazo poderá ser renovado por mais 90 dias. O novo dono não pode ter relação com a empresa chinesa. A expectativa é que a ByteDance ingresse com uma ação judicial para impedir a aplicação da lei. A empresa alega que o projeto é inconstitucional. Quem é o dono do TikTok e por que a rede desperta desconfiança de políticos nos EUA Entenda a discussão envolvendo o TikTok e os Estados Unidos a seguir: 📱 Por que os EUA estão fechando o cerco contra o TikTok? A ideia de banir a plataforma vem desde o governo de Donald Trump, que dizia que a ByteDance, dona do TikTok, representava um risco para a segurança do país porque a China poderia se aproveitar do poder da empresa para obter dados de usuários americanos. O TikTok, por sua vez, sempre negou. 🤔 Por que o projeto passou junto de um pacote com temas diferentes? Uma versão anterior do texto estava paralisada no Senado desde março. Os congressistas, então, resolveram incluir a rede social em um pacote que inclui ajuda econômica a países aliados dos EUA, como Ucrânia e Israel. Projetos de lei de financiamento costumam andar mais rápido nas casas, além de ser uma prioridade do presidente Joe Biden. 👀 E caso o TikTok não cumpra a lei? Se a ByteDance se recusar a cumprir a decisão americana ou se ela não encontrar um comprador, as big techs Apple e Google terão de remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. 🗣️ O que diz o TikTok agora? Segundo a agência Reuters, o TikTok disse em comunicado que "é lamentável que a Câmara dos Deputados esteja usando a cobertura de importante assistência externa e humanitária para mais uma vez aprovar um projeto de lei que atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos". TikTok vai sair dos EUA?

  6. Projeto de lei ordena que rede social seja vendida para uma empresa de confiança dos americanos em até meados de janeiro de 2025. Se isso não acontecer, a plataforma será retirada do ar no país. A ByteDance, dona do TikTok, diz que vai contestar decisão no tribunal. Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? O presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou nesta quarta-feira (24) um projeto de lei que ordena que o TikTok, controlado pela empresa chinesa ByteDance, tenha um novo dono nos Estados Unidos. Com isso, a ByteDance terá 270 dias (até meados de janeiro) para encontrar um comprador para a operações do TikTok no país. Esse prazo poderá ser renovado por mais 90 dias. Caso contrário, a rede social terá que deixar o mercado americano. Após a assinatura de Biden, Shou Zi Chew, presidente-executivo do TikTok, disse que "os fatos e a Constituição estão do nosso lado" e que espera reverter a decisão (leia abaixo). "Esta proibição devastaria 7 milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos", disse a empresa em comunicado no X, antigo Twitter (leia a íntegra). A proposta de banir o TikTok nos EUA surgiu com o ex-presidente Donald Trump. Hoje, no entanto, em plena campanha eleitoral, o republicano tem outro discurso e diz que os "jovens podem ir à loucura" com a proibição. Segundo ele, "há muita coisa boa e muita coisa ruim" com a plataforma. Ele também diz que não deseja fortalecer o Facebook com o banimento da rede chinesa. Os EUA alegam que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança nacional. O país teme que a China possa usar as informações de mais de 170 milhões de usuários americanos da plataforma para atividades de espionagem. O TikTok, por sua vez, nega a acusação. No sábado (20), a Câmara dos Estados Unidos aprovou a nova versão de lei por 360 votos a 58. O novo texto dava mais tempo para o TikTok encontrar um comprador. O Senado deu aval para o PL na noite desta terça-feira (23) e, para valer, só dependia da sanção de Biden. Biden vence primárias na Carolina do Sul Alex Brandon/AP Caso a empresa não cumpra a decisão americana e não encontre um comprador, as big techs Apple e Google terão que remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. O presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, disse após a sanção de Biden que a empresa espera vencer uma contestação judicial contra a legislação. "Fiquem tranquilos, não vamos a lugar algum", disse ele em um vídeo postado momentos depois que Biden sancionou a lei. "Os fatos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos prevalecer novamente", completou. Pressão sobre o TikTok nos EUA é antiga O TikTok está na mira de autoridades americanas desde o governo Trump. Em 2020, o então presidente tentou impedir que novos usuários baixassem o TikTok e planejava banir as operações do app, mas perdeu uma série de batalhas judiciais sobre a medida. Além do TikTok, o bloqueio incluiu o We Chat, uma espécie de "WhatsApp" chinês. A ByteDance negou as acusações de Trump, dizendo armazenar os dados de usuários norte-americanos fora da China: nos EUA e em Singapura. Em 2021, Joe Biden assinou uma ordem executiva (uma espécie de decreto) que reverteu a decisão do antecessor de banir o TikTok e o WeChat. Mas determinou que o Departamento de Comércio do EUA investigasse como os aplicativos lidam com os dados dos usuários. Imagem ilustrativa com a bandeira dos EUA e logotipo do TikTok Dado Ruvic/Illustration/Reuters O que diz o TikTok "Esta lei inconstitucional é uma proibição do TikTok e iremos contestá-la em tribunal. Acreditamos que os fatos e a lei estão claramente do nosso lado e que acabaremos por prevalecer. O fato é que investimos milhões de dólares para manter os dados dos EUA seguros e a nossa plataforma livre de influências e manipulações externas. Esta proibição devastaria 7 milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos. À medida que continuamos a desafiar esta proibição inconstitucional, continuaremos a investir e a inovar para garantir que o TikTok continue a ser um espaço onde os americanos de todas as esferas da vida possam vir com segurança para compartilhar as suas experiências, encontrar alegria e ser inspirados." Entenda a crise entre EUA e TikTok TikTok vai sair dos EUA? Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas

  7. Prevista para entrar em vigor em maio, nova regra foi tomada devido à resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre publicidade de candidatos e partidos nas eleições municipais de 2024. Google Andrew Kelly/Reuters/Arquivo O Google informou nesta quarta-feira (24) que, a partir de maio, vai proibir a veiculação de anúncios políticos para as eleições municipais deste ano em suas plataformas. A decisão foi tomada devido à nova resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre publicidade de candidatos e partidos, considerada muito abrangente pela empresa. A mudança será feita nas regras de conteúdo político do Google Ads, ferramenta em que anunciantes podem pagar para impulsionar conteúdos em serviços da empresa, como a Busca e o YouTube. Na avaliação do Google, há uma dificuldade técnica para cumprir o que a resolução do TSE, publicada em fevereiro deste ano, determina sobre obrigações de plataformas que realizam o impulsionamento de conteúdo eleitoral. A resolução do TSE prevê, entre outros pontos, que a empresa que oferecer esse tipo de serviço deve: Manter repositório que permita acompanhar em tempo real informações de anúncios, como conteúdo, valor pago, anunciante e público-alvo do anúncio; Disponibilizar ferramenta de pesquisa para a consulta de anúncios por palavras-chave, termos de interesse e nomes de anunciantes, além de coletar dados sobre os anúncios de forma automatizada (por meio de uma interface dedicada, também conhecida como API). Essas obrigações se referem ao impulsionamento de conteúdo político-eleitoral, isto é, o que trata de "eleições, partidos políticos, federações e coligações, cargos eletivos, pessoas detentoras de cargos eletivos, pessoas candidatas, propostas de governo, projetos de lei, exercício do direito ao voto e de outros direitos políticos ou matérias relacionadas ao processo eleitoral". A avaliação do Google é de que a definição do TSE sobre conteúdo político é muito ampla e que o cumprimento dessa determinação seria praticamente inviável, podendo resultar em multas para a empresa. A companhia vai manter no ar o arquivo de anúncios eleitorais que foram veiculados em seus serviços, mas, devido à proibição para esse tipo de conteúdo, a ferramenta deixará de ser atualizada. Veja a nota do Google na íntegra: “As eleições são importantes para o Google e, ao longo dos últimos anos, temos trabalhado incansavelmente para lançar novos produtos e serviços para apoiar candidatos e eleitores. Para as eleições brasileiras deste ano, vamos atualizar nossa política de conteúdo político do Google Ads para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país. Essa atualização acontecerá em maio tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto.” LEIA TAMBÉM: O que acontece com o TikTok após Biden assinar lei que pode banir rede social no país Usa app para controle de ciclo menstrual? Por que você pode estar entregando dados demais Embraer diz que vai produzir 1º protótipo de 'carro voador' em tamanho real ainda este ano no Brasil

  8. Ex-presidente encampou proibição alegando, sem provas, risco de espionagem de dados dos usuários pela China. Justiça barrou banimento do app na época, mas Biden e o Congresso retomaram discussão. Trump, atualmente, dá declarações ambíguas, afirmando que jovens poderão 'ir à loucura' sem o app. Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? O projeto de lei que pode banir o TikTok nos Estados Unidos, aprovado pelo Senado nesta quarta-feira (24) e sancionado logo em seguida por Joe Biden, é uma ideia bancada tanto pelo atual presidente quanto pelo ex, Donald Trump. Políticos em lados opostos e possíveis concorrentes nas próximas eleições para a Casa Branca, em outubro deste ano, Biden e Trump entenderam que o aplicativo de vídeos chinês precisa ter um outro dono no país. Mas, ultimamente, o ex-presidente tem dado declarações ambíguas sobre o assunto. Lei que pode banir TikTok nos EUA: veja próximos passos Quem é o dono do TikTok e por que a rede desperta desconfiança de políticos nos EUA Foi Trump quem encampou a desconfiança sobre o Tiktok e chegou a banir o app em 2020, mas a ordem acabou derrubada pela Justiça. Biden sanciona lei que pode proibir TikTok nos EUA Logo que assumiu, no ano seguinte, Biden reverteu a decisão de Trump, mas determinou uma invesigação sobre como o TikTok lida com os dados dos usuários. ➡️ A principal preocupação é que o app esteja coletando "dados confidenciais" dos mais de 170 milhões de usuários americanos e os repasse ao governo chinês, o que seria um risco à segurança nacional. Mas, até agora, os EUA não apresentaram provas de que haja coleta indevida de informações. Um documento do Departamento de Justiça americano afirmou, segundo a agência Reuters, que o TikTok representa uma preocupação porque possui um "volume imenso de dados sensíveis" e que, por pertencer a uma empresa chinesa, isso "coloca os usuários em risco". ➡️ A ByteDance, dona do TikTok, diz que não armazena dados de usuários na China e entende que o projeto de lei, na verdade, visa beneficiar suas concorrentes (leia mais). Trump agora pondera Recentemente, em plena campanha eleitoral, Trump passou a dar declarações sobre riscos do banimento. Disse que "muitos jovens irão à loucura" sem o app, e que existem coisas boas e ruins no TikTok. O ex-presidente também afirma que banir o aplicativo chinês fortaleceria o Facebook. Trump tem reclamado de "censura" a alguns de seus posts pela Meta, dona do Facebook e do Instagram. Ele também é dono de sua própria rede social, a Truth, que abriu após ser punido pelos principais redes sociais por postagens incentivando a invasão do Capitólio, em janeiro de 2020, após perder as eleições para Biden. O atual presidente, por sua vez, mantém um perfil de campanha no app chinês. Trump e Biden MANDEL NGAN/AFP; JIM WATSON/AFP Entenda a treta e o que está em jogo Por que os EUA estão pressionando o TikTok? O país diz que a ByteDance representa um risco para a segurança do país porque a China poderia se aproveitar do poder da empresa para espionar e obter dados de milhões de americanos. Os EUA, porém, não detalham quais são os dados sensíveis capturados. Por sua vez, o TikTok negou que compartilha essas informações com o governo chinês. Quais dados o TikTok coleta dos norte-americanos? Publicamente, nos EUA, a rede social diz coletar informações de uso bem como qualquer conteúdo que a pessoa gere ou carregue na plataforma. Ela também captura a operadora do celular, fuso horário, modelo do telefone, sistema operacional, além de dados sobre os "vídeos, imagens e áudio que fazem parte do seu conteúdo". Vale lembrar que outras redes sociais, como Facebook e Instagram, da norte-americana Meta, coletam dados semelhantes. O TikTok repassa essas informações para a China? A ByteDance diz que nunca compartilhou informações dos americanos com o governo chinês. Segundo a empresa, os dados desses usuários ficam armazenados nos EUA. Além disso, a ByteDance está registrada nas Ilhas Cayman, longe de Pequim. Mas uma investigação da revista "Forbes" mostrou que dados dos maiores criadores de conteúdo da rede são guardados na China. Quem acessa esses dados? O TikTok diz que eles só podem ser acessados por um grupo restrito de funcionários, que ficam sujeitos a controles de segurança quando precisam visualizar essas informações. A ByteDance conseguirá vender o TikTok nos EUA? Especialistas dizem que essa operação não será fácil e pode elevar os conflitos entre os dois países. "A possível transação envolveria a exportação de algoritmos de recomendação de conteúdo, o que demanda a obtenção de licença e aprovação do governo chinês. Em 2020, a China já havia adicionado a tecnologia do TikTok em uma lista restrita de exportação, dada a ameaça de banimento por Trump", diz a advogada e especialista em direito digital Patrícia Peck. E o que acontece se a rede social não for vendida? Agora que Biden sancionou o projeto, caso a empresa não cumpra a decisão americana, as big techs Apple e Google terão que remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. Quem é o dono do TikTok e por que a rede desperta desconfiança de políticos nos EUA Especialista fala sobre projeto de lei pode banir TikTok nos EUA Especialista fala sobre projeto de lei que pode banir TikTok nos EUA TikTok vai sair dos EUA? TikTok vai sair dos EUA?

  9. Primeira unidade em escala real, conhecida como 1:1, já está sendo construída pela Eve Air Mobility na cidade de Taubaté, em São Paulo. Segundo executivo, os ensaios de voo devem ocorrer ainda este ano. Imagem de conceito do 'carro voador' da Eve, subsidiária da Embraer Divulgação/Eve A Eve Air Mobility, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, anunciou que irá produzir o primeiro protótipo de "carro voador" (eVTOL) em tamanho real "até o fim deste ano". A montagem do veículo será feita em Taubaté, no interior de São Paulo. Os primeiros testes de campanha de voo também devem ocorrer ainda este ano na cidade de Gavião Peixoto, a 330 km da capital paulista. Os detalhes foram confirmados ao g1 por Daniel Moczydlower, presidente da Embraer-X, área de inovação da Embraer, durante o Web Summit Rio 2024. A aeronave, conhecida oficialmente como eVTOL (ou "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical"), ainda não tem nome oficial, mas é chamada internamente de Eve 01, segundo Moczydlower. O protótipo em escala real é conhecido como 1:1 (ou "um para um") , porque a medida do modelo de teste é igual à do objeto real. Em protótipos 1:3, por exemplo, cada unidade do modelo de teste equivale a três unidades da medida do objeto real. "A Eve só tinha montado e até colocou para voar o modelo de escala 1:3, que é como se fosse um drone gigante. Agora, vamos produzir o veículo de verdade, que iremos usar no futuro", diz Moczydlower ao g1. "Esta é uma etapa essencial para começar a certificação com a Anac", completou. Imagem de conceito do 'carro voador' da Eve, subsidiária da Embraer Divulgação/Embraer A companhia brasileira já recebeu quase 3 mil encomendas de seu eVTOL. Na última quarta (17), ela recebeu outro pedido para entregar até 50 "carros voadores" para uma empresa do Japão. No Brasil, a previsão da Eve é que a aeronave comece a voar em São Paulo a partir de 2026. Uma das empresas que vai operar voos comerciais na capital paulista é a Voar Aviation, que comprou 70 eVTOLs da Eve. 'Brasil tem boas chances nessa corrida' Daniel Moczydlower, diretor global de ecossistemas de inovação da Embraer e CEO da Embraer-X Divulgação/Embraer Apesar de este setor esbarrar em vários desafios, como regulamentação, infraestrutura, treinamento de pilotos, entre outros, Daniel Moczydlower acredita que o Brasil pode se sobressair no universo dos "carros voadores". Esse foi um dos temas abordados por ele no painel "O Brasil vencerá a corrida do táxi aéreo?", durante o Web Summit Rio 2024. "A gente não saiu primeiro. Alguns países começaram antes do Brasil na corrida dos eVTOLs, mas eu ainda acho que com a combinação da Eve apoiada pela Embraer, que tem mais de 50 anos de experiência, e a competência técnica da Anac, o Brasil tem boas chances nessa corrida", diz o executivo. Segundo ele, a grande vantagem competitiva da Eve é a possibilidade de usar a infraestrutura da Embraer para acelerar os testes, economizando tempo e dinheiro. "Nós já temos o maior centro de ensaio de voo do hemisfério Sul, em Gavião Peixoto. Não será preciso construir outro e a Eve já pode usar essa estrutura" completa. Em março, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu consulta setorial para apresentação de sugestões e ideias que podem integrar a certificação e regulação dos eVTOLs no Brasil. Ao g1, o órgão disse que as "contribuições recebidas estão atualmente em fase de análise e podem ser consultadas neste link". Segundo eles, por enquanto, não há um cronograma pré-definido dos próximos passos. LEIA TAMBÉM: Como as empresas que já encomendaram eVTOLs da Eve pretendem usá-los no Brasil 'Carro voador': confira projetos de eVTOLs que podem começar a voar nos próximos anos Fábrica em SP e operação em 2026: quais as previsões da Embraer para carro voador no Brasil As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico Daniel Ivanaskas/Arte g1 Conheça o "carro voador" chinês que aguarda liberação para ser testado no Brasil Nova York realiza primeiros testes com "carros voadores"

  10. Pelo texto aprovado, rede social chinesa terá de encontrar comprador para seguir ativa nos EUA. Prazo de 270 dias começará a contar assim que Joe Biden assinar lei. Sede da TikTok nos Estados Unidos Mike Blake/REUTERS O Congresso dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que pode resultar no banimento do TikTok no país. O pacote — que também inclui o envio de ajuda financeira para Ucrânia, Israel e Taiwan — foi aprovado na noite desta terça-feira (23). No caso do TikTok, o aplicativo poderá ser banido nos EUA caso a ByteDance, que é dona da rede social, não encontre um comprador de confiança dos norte-americanos. Quando o projeto foi aprovado na Câmara, o TikTok lamentou a decisão e disse que a medida "atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos". Leia o comunicado completo mais abaixo. O presidente Joe Biden já demonstrou apoio à lei. Caso o democrata de fato sancione o texto, a ByteDance terá 270 dias para encontrar um comprador das operações do TikTok nos Estados Unidos. Esse prazo poderá ser renovado por mais 90 dias. O novo dono não pode ter relação com a empresa chinesa. A expectativa é que a ByteDance ingresse com uma ação judicial para impedir a aplicação da lei. A empresa alega que o projeto é inconstitucional. Quem é o dono do TikTok e por que a rede desperta desconfiança de políticos nos EUA Entenda a discussão envolvendo o TikTok e os Estados Unidos a seguir: 📱 Por que os EUA estão fechando o cerco contra o TikTok? A ideia de banir a plataforma vem desde o governo de Donald Trump, que dizia que a ByteDance, dona do TikTok, representava um risco para a segurança do país porque a China poderia se aproveitar do poder da empresa para obter dados de usuários americanos. O TikTok, por sua vez, sempre negou. 🤔 Por que o projeto passou junto de um pacote com temas diferentes? Uma versão anterior do texto estava paralisada no Senado desde março. Os congressistas, então, resolveram incluir a rede social em um pacote que inclui ajuda econômica a países aliados dos EUA, como Ucrânia e Israel. Projetos de lei de financiamento costumam andar mais rápido nas casas, além de ser uma prioridade do presidente Joe Biden. 👀 E caso o TikTok não cumpra a lei? Se a ByteDance se recusar a cumprir a decisão americana ou se ela não encontrar um comprador, as big techs Apple e Google terão de remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. 🗣️ O que diz o TikTok agora? Segundo a agência Reuters, o TikTok disse em comunicado que "é lamentável que a Câmara dos Deputados esteja usando a cobertura de importante assistência externa e humanitária para mais uma vez aprovar um projeto de lei que atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos". Vídeo: TikTok vai sair dos EUA? TikTok vai sair dos EUA?

  11. Segundo especialistas, desenvolvedores pedem mais informações do que o necessário para prestar o serviço oferecido. Saiba quais são os riscos de se expor nestes sistemas. App para controle de ciclo menstrual pode coletar seus dados? Aplicativos de controle do ciclo menstrual são muito populares. No ranking dos apps mais baixados da categoria saúde e fitness da App Store do Google, por exemplo, um deles aparecia em 4° na última terça-feira (16), com mais de 100 milhões de downloads. 📱A função desses aplicativos é fornecer previsibilidade para a mulher sobre o seu ciclo. Por exemplo, quando começará a menstruação e quais são os dias férteis. Essa previsão passa a ser feita depois de a usuária inserir as datas de início e fim de alguns de seus ciclos. Mas muitos apps pedem informações que não são necessárias para gerar essa previsibilidade, como em quais dias a pessoa fez sexo, qual o seu humor, se tomou ou não a pílula anticoncepcional e até mesmo a localização, explica Joana Varon, diretora-executiva da Coding Rights, instituição brasileira de pesquisa que promove os direitos humanos no mundo digital. Também pode existir a coleta indireta de informações, como o histórico de busca no navegador do usuário, alerta o advogado Guilherme Goulart, especializado em direito na tecnologia. Pesquisas apontam que a apuração desses dados acaba gerando renda para os aplicativos, que costumam ser gratuitos. As informações são usadas para direcionar propagandas mais especializadas para o usuário (como planos de saúde), inclusive em ambientes externos ao aplicativo, como redes sociais. Foi o que aconteceu com o Flo Health. Em 2019, o jornal "Wall Street Journal" revelou que os desenvolvedores desse app estavam compartilhando os dados dos usuários com empresas que forneciam serviços de marketing e análise para sites como o Facebook e o Google. Aplicativo ciclo menstrual Cottonbro studio A comercialização ocorreu mesmo com a política de privacidade do aplicativo indicando que os dados só seriam usados para desenvolvimento de melhorias no serviço oferecido. O desenvolvedor do Flo Health foi processado pelo Federal Trade Commission, nos Estados Unidos, órgão equivalente à Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) no Brasil. A empresa acabou fechando um acordo para mudar as suas práticas e passar a obter consentimento dos usuários antes de compartilhar suas informações. Dados de saúde precisam de mais segurança Em geral, o usuário acaba autorizando o acesso às principais funções do dispositivo, e, portanto, aos dados produzidos por estas funções, explica Fabio Assolini, diretor da equipe global de pesquisa e análise da Kaspersky para a América Latina. Isso acontece também plataformas que oferecem outros serviços, mas aplicativos de ciclo menstrual são classificados na categoria de saúde, segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) brasileira. Por isso, o desenvolvedor do aplicativo precisa entregar um grau de proteção maior, pedir consentimentos específicos e deixar claro qual é a finalidade da coleta, completa o advogado Guilherme Goulart. Entenda, abaixo, como funciona a coleta de informações nos apps de ciclo menstrual, os detalhes da LGPD sobre esses dados e como se proteger. Compartilhamento de dados Goulart verificou que em uma grande parte desses aplicativos, como o My Calendar, são registradas atividades de "trackers" — softwares em que a função é obter informações sobre o consumidor, como ele utiliza o serviço ou como o smartphone é utilizado. “Ou seja, ele fica recolhendo informações daquele uso, daquele aplicativo e encaminhando para outras empresas, as data brokers [organizações que coletam e processam dados pessoais]”, explica. Contudo, o advogado esclarece que não dá para ter certeza se as empresas que processam esses dados estão usando eles com fins de publicidade ou não. Outro problema identificado nas análises de Goulart é que os desenvolvedores dos aplicativos de controle de ciclo menstrual são desconhecidos, o que gera uma insegurança sobre como essas informações são usadas. “Eu acho que isso traz um risco bastante grande para as mulheres que usam esses aplicativos”, afirma. Por que isso é um problema para as mulheres? Goulart explica que os dados coletados têm muito potencial para propagandas, já que, ao informar o humor do usuário, por exemplo, é possível gerar anúncios mais especializados, adentrando "aspectos muito íntimos da pessoa", diz. Por exemplo, caso uma mulher esteja grávida, ela irá precisar comprar muitos produtos específicos para se preparar para a chegada do bebê. Se essa informação é vendida, ela pode receber propaganda direcionada, completa Assolini. Essas propagandas podem ser recebidas de forma negativa, se, por exemplo, a mulher perder o bebê ou não estiver feliz com a gravidez. “E há outros usos e abusos aí possíveis. Imagina que, sabendo se uma mulher está grávida ou não, uma empresa pode resolver não a contratar. Ou então, um seguro de saúde pode oferecer um plano mais caro, justamente por saber que ela está grávida, que ela vai usar mais a rede credenciada. Então há vários usos possíveis aí”, exemplifica. Um estudo da Kaspersky de 2020 identificou que os aplicativos Maya e MIA compartilhavam informações pessoais das usuárias com o Facebook. Neste caso, eles explicavam nos termos de uso que os dados poderiam ser compartilhados com terceiros, mas não informavam com quem, especificamente. Segundo o especialista, isso é bem comum. “Você nunca vai ver uma plataforma falando: ‘Olha, eu estou fechando um acordo aqui com a empresa tal e nós vamos repassar os dados de vocês, tudo bem?’. Isso não ocorre", afirma Assolini. "Geralmente, isso fica descrito nos termos de uso de forma genérica e depois a empresa vai procurar vender esses dados para empresas que nós chamamos de data brokers.” Esse tipo de uso acontece, principalmente, com os aplicativos gratuitos, já que precisam achar uma forma de se manter sem as mensalidades dos usuários. Além de vender os dados, eles podem ser monetizados colocando anúncios neles mesmos. Você consentiu e agora? Mesmo que você tenha assinado o termo de privacidade do aplicativo, não precisa se desesperar. No parágrafo 4° do artigo 11 da LGPD diz que: “É vedada a comunicação ou o uso compartilhado entre controladores de dados pessoais sensíveis referentes à saúde com objetivo de obter vantagem econômica, exceto nas hipóteses relativas à prestação de serviços de saúde, de assistência farmacêutica e de assistência à saúde”. Ou seja, não é permitido que dados de saúde sejam usados para propaganda, explica Goulart. Assim, o usuário tem direito, inclusive, de pedir o apagamento das suas informações contidas em bancos de armazenamento do desenvolvedor. Isso pode ser feito por meio de uma solicitação por e-mail para a empresa, ou, quando for disponibilizado, em formulários online. Além disso, o usuário pode contestar os termos de uso, caso tenham cláusulas abusivas, que não seguem a lei nacional. Outro ponto que o advogado destaca é que muitos dos aplicativos de controle de ciclo menstrual são estrangeiros e não têm suas políticas traduzidas ao português. Com isso, o desenvolvedor está rompendo também o Código de Defesa do Consumidor. Contudo, considerando um desenvolvedor estrangeiro, é mais difícil contestar na Justiça a irregularidade dos termos de uso pelo fato de ele não ter uma sede no país, diz. Para Joana Varon, da Coding Rights, as políticas de privacidade possuem ainda um outro problema: não se trata de um consentimento real. Uma vez que, se o usuário nega os termos, não pode acessar o aplicativo e acaba “ficando de fora”. “É complicado porque a gente acaba consentindo às vezes sem ler”, ressalta. E se vazar? Ao usar um aplicativo que exige muitos dados do usuário, é preciso ter confiança na empresa desenvolvedora. Isso porque, além da questão da comercialização das informações pessoais, também existe o risco de vazamento, aponta Goulart. “A plataforma sofre um ciberataque onde um criminoso tem acesso a esses dados. Tem acesso ao seu nome, endereço, telefone, dados de saúde, números de documentos, de cartão de crédito", exemplifica Assolini. Foi o que aconteceu em fevereiro deste ano com o aplicativo de controle de ciclo menstrual Glow, em que cerca de 25 milhões de perfis tiveram dados expostos, como nomes, faixa etária, imagens enviadas no fórum online, localização e identificadores exclusivos de usuário. O que olhar na hora de aceitar os termos Para usar os aplicativos de ciclo menstrual com segurança, os especialistas entrevistados recomendam: priorizar os aplicativos que mantêm os dados no próprio telefone, e não em uma base externa. Isso pode ser checado nos termos de uso do aplicativo; escolher os que permitem uso em anonimato, sem precisar abrir uma conta; verificar se os dados solicitados fazem sentido com o serviço oferecido. “Se o retorno do app é só o seu período certo, você diz só as datas da sua menstruação e pronto, né? Não precisa colocar além do que o necessário para as informações que você vai receber de volta”, explica Varon; aplicativos que cobram mensalidade tendem a coletar menos informações, já que têm uma forma de renda sem necessitar comercializar dados, apontam os especialistas; se os termos de uso estiverem em ‘juridiquês’, de forma que o usuário não entenda, também é um alerta amarelo, afirma Fabio Assolini, da Kaspersky. Saiba também: 'Ele quis me aniquilar viva': saiba o que é pornografia de revanche e conheça histórias de vítimas Marido, patrão e até pai de vítima aparecem entre denunciados por vazamentos de nudes em SP e RJ Saiba mais sobre cibersegurança: Câmera escondida: veja como identificar Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem: Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem

  12. Senado ainda precisa analisar. Pelo projeto, rede social chinesa terá que encontrar comprador para seguir ativa nos EUA. Novo texto deu mais prazo para isso. Sede da TikTok nos Estados Unidos Mike Blake/REUTERS A Câmara dos Estados Unidos aprovou de novo o projeto de lei que pode banir o TikTok no país caso a empresa não encontre um comprador de confiança dos norte-americanos. O texto foi aprovado no último sábado (20) por 360 votos a 58. Ele agora vai passar pelo Senado Federal, que deve votar já nesta terça-feira (23), segundo o jornal The New York Times. O presidente Joe Biden havia dito que apoia o projeto e assinaria a lei. Em nota, o TikTok lamentou a decisão da Câmara e disse que a medida "atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos" (leia o comunicado completo mais abaixo). Caso ela seja aprovada no Senado e sancionada pelo presidente, a ByteDance deve encontrar um comprador em um período de até um ano. Esse novo dono não pode ter relação com a empresa chinesa. Se isso não acontecer, o TikTok poderá ser banido. Entenda todo o rolo: 📱 Por que os EUA estão fechando o cerco contra o TikTok? A ideia de banir a plataforma vem desde o governo de Donald Trump, que dizia que a ByteDance, dona do TikTok, representava um risco para a segurança do país porque a China poderia se aproveitar do poder da empresa para obter dados de usuários americanos. O TikTok, por sua vez, sempre negou. 🤔 Por que a Câmara dos EUA votou de novo o projeto de lei? Como já era esperado, a versão anterior do texto estava paralisada no Senado desde a última votação, em março. Os congressistas, então, resolveram incluir a rede social em um pacote que inclui ajuda econômica a países aliados dos EUA, como Ucrânia e Israel. Projetos de lei de financiamento costumam andar mais rápido nas casas, além de ser uma prioridade do presidente Joe Biden. 🔎 Qual a principal mudança no projeto de lei? A ByteDance terá mais tempo para encontrar um comprador nos EUA, caso o projeto de lei seja aprovado. Na primeira versão, a rede social teria seis meses para arrumar um novo dono. Agora, esse prazo foi estendido para um ano. 👀 E caso o TikTok não cumpra a lei? Se a ByteDance se recusar a cumprir a decisão americana ou se ela não encontrar um comprador, as big techs Apple e Google, dona do Android, terão que remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. 🗣️ O que diz o TikTok agora? Segundo a agência Reuters, o TikTok disse em comunicado que "é lamentável que a Câmara dos Deputados esteja usando a cobertura de importante assistência externa e humanitária para mais uma vez aprovar um projeto de lei que atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos". 👩‍⚖️ Como ficaram as outras votações? Com amplo apoio de democratas e republicanos, em 13 de março, o texto do projeto de lei foi aprovado por 352 votos a 65. Antes disso, no dia 7 de março, o Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos EUA também tinha votado a desvinculação da rede social com a ByteDance no mercado norte-americano. Vídeo: TikTok vai sair dos EUA? TikTok vai sair dos EUA?

  13. Aos 41 anos, Akihiko Kondo decidiu se casar com a cantora virtual japonesa Hatsune Miku. Akihiko Kondo se casou com holograma de desenho animado Akihiko Kondo/Via BBC Akihiko Kondo estava convencido do que deveria fazer. Ele tinha um relacionamento estável de 10 anos com a renomada cantora japonesa Hatsune Miku — que em 2014 abriu a turnê de Lady Gaga —, e chegou à conclusão de que havia chegado o momento de pedi-la em casamento. “Estava muito nervoso”, contou Akihiko, de 41 anos, ao programa de rádio Outlook, da BBC. “Mas quando fui fazer o pedido, houve um problema técnico: o software por trás do holograma da Miku não tinha a opção de casamento." Como você já deve ter deduzido, Hatsune Miku é, na verdade, uma cantora virtual desenvolvida por uma empresa de software que vende pequenas caixas que projetam seu holograma. As caixinhas funcionam de maneira semelhante aos softwares de reconhecimento de voz — como a Siri, da Apple, ou a Alexa, da Amazon —, com o diferencial de que projetam a imagem 3D animada de uma adolescente japonesa com cabelo azul turquesa preso com duas maria-chiquinhas que quase chegam na altura do joelho. Mas, como disse Akihiko à BBC, para ele, Miku é muito mais do que um game de última geração: esta boneca de anime de cor vibrante se tornou “a pessoa” que trouxe a alegria de volta à sua vida, após inúmeras rejeições. Crescendo como 'Otaku' Com a popularidade atual do anime a nível mundial, é difícil imaginar que já tenha sido visto como algo negativo na sociedade japonesa. No final da década de 1970 e início da década de 1980, o Japão começou a ver um interesse crescente em quadrinhos e séries de TV animadas — conhecidas como mangá e anime, respectivamente. Akihiko Kondo se casou com holograma de desenho animado Akihiko Kondo/Via BBC Suas tramas, que podiam incluir desde os mais inocentes romances colegiais e aventuras mágicas até as mais sangrentas decapitações e desmembramentos, começaram a acender o alerta dos pais japoneses da época. Os fãs do gênero passaram a ser chamados de otaku — pronome que poderia ser traduzido como “você”, embora não haja clareza sobre a real origem do termo para se referir a esta comunidade. A rejeição aos otaku atingiria seu ápice em 1989, quando a mídia começou a divulgar informações sobre o caso de Tsutomu Miyazaki, um jovem apaixonado por anime e mangá que matou quatro meninas, com idades entre 4 e 7 anos. As notícias se referiam a ele como o “Assassino Otaku”. Para Akihiko, naquela época, ser um otaku significava que ele fazia parte de algo: significava que havia alguém por aí que compartilhava seus interesses e paixões. Significava que havia gente como ele. Uma vida de rejeição “Sempre fiz amigos pela internet e pelo videogame”, diz ele. “E essa continua sendo minha comunidade à medida que envelheço." “De certa forma, o anime e o videogame são uma parte necessária da minha vida. Foi o que me fez seguir adiante, o que me manteve de pé.” Akihiko Kondo se casou com holograma de desenho animado Akihiko Kondo/Via BBC “Nunca tive uma namorada”, diz Akihiko, com tristeza, à BBC. “Tive alguns amores não correspondidos, em que sempre era rejeitado. Esta ideia então de que ninguém se sentia atraído por mim me fez descartar a possibilidade de estar com alguém." Ele conta que a pressão pelo casamento sempre foi uma constante em sua vida, seja pela importância dada a esta instituição na cultura japonesa, seja pela cobrança bastante direta de seus familiares. Por volta dos 10 ou 11 anos, Akihiko diz que percebeu algo. “Eu sabia que me sentia atraído por mulheres humanas reais. Mas eu sabia que minha verdadeira atração era por alguém que não é humano, e quando me libertei desta mentalidade tradicional, fui capaz de me liberar para encontrar o que realmente amo.” Seu primeiro amor, diz Akihiko, apareceu quando ele jogava videogame na casa de um amigo, algo que costumava fazer com frequência. “Estávamos jogando, e uma das personagens se chamava Aruru Nadia”, explica Akihiko. “Senti que realmente gostava desta personagem, e me senti atraído por ela. Foi algo tão natural para mim que, da mesma forma, senti que era amor.” Era uma atração que ele não se sentia à vontade de compartilhar com os outros meninos da escola — ele morria de vergonha que descobrissem. Entretanto, ele se sentia validado quando ouvia os colegas dizerem coisas como "tal personagem, daquele anime ou mangá, é linda". “Acho que é da natureza humana se sentir mal quando te rejeitam. Foi isso que eu senti: queria uma namorada, queria um casamento, queria me conectar com alguém. É difícil não conseguir.” Assédio moral Ao completar 22 anos, Akihiko estava estudando para ser funcionário público quando teve que enfrentar um grave problema de assédio e abuso dentro da instituição em que trabalhava. “Trabalhava em num pequeno escritório com dois colegas que faziam bullying comigo”, relembra. “Eles começaram ignorando meus cumprimentos, mas depois começaram a fazer coisas que afetavam o meu trabalho”. “Quando eu precisava de algum material ou recurso para um trabalho específico, eles não pediam ou não compravam de propósito, e depois gritavam comigo, usando linguagem ofensiva, diante dos menores erros.” Akihiko Kondo se casou com holograma de desenho animado Akihiko Kondo/Via BBC “Uma das coisas mais difíceis é que, no Japão, é costume dizer a todos no escritório que você terminou o seu turno, agradecer a eles e dizer que você está indo embora. Mas eles se escondiam de propósito, para que eu não pudesse sair até me despedir deles.” A situação ficou tão difícil para Akihiko que ele teve que deixar o trabalho por quase dois anos. “O mais difícil foi que perdi o prazer que tinha nas coisas que amo, então mergulhei em coisas como jogos ou qualquer coisa que me trouxesse alegria.” Foi assim que conheceu sua futura esposa. Miku Akihiko encontrou a luz que faltava em sua vida em uma página de vídeos na internet. A protagonista era ninguém menos que Hatsune Miku, uma das cantoras virtuais que começava a se popularizar graças à internet. “No início, quando comecei a assistir aos vídeos, chorava enquanto recuperava minha sensação de felicidade. Houve dias em que eu ficava de manhã até a noite vendo vídeos da Miku.” “Ela me salvou naquele momento. Me fez amar e desfrutar das coisas novamente." Akihiko conta que, além de se sentir atraído por “sua ternura”, havia outra coisa que chamava sua atenção em Miku, “Existe uma comunidade criativa que ela gera. E o que acontece quando você usa o software é que, além de suas grandes canções, há toda uma comunidade que continua contribuindo com ela.” O software base no qual Miku opera é um programa desenvolvido pela Yamaha para sintetizar música digitalmente, no qual o usuário simplesmente precisa inserir a letra e a melodia que deseja, e ela a interpreta. Esses programas são conhecidos como "vocaloids". Este programa é usado em conjunto com a caixinha que mencionamos no início do texto — preta, do tamanho de um frigobar —, para que Miku apareça projetada cantando e dançando tanto no pequeno palco que vem com a caixa, quanto nos cenários em que oferece shows completos. “Eu comprei pessoalmente o software que me permite adicionar músicas e criar com Hatsune Miku, e foi nesse momento que percebi que realmente a adorava, e que amava passar esse tempo a sós com ela.” A partir daí, Akihiko começou a encher sua casa com tudo que era relacionado à cantora virtual: desde bonecas em miniatura que cabem na palma da mão, até uma réplica em tamanho real, com a qual posa em algumas fotos. E, pouco a pouco, ele começou a ver um sentido em sua vida novamente. “Qualquer tipo de sentimento de afeto é necessário para o ser humano, não importa de onde venha. Ter um amor em que você pode confiar, e que pode te ajudar a construir essa felicidade junto.” Mais rejeição Quando Akihiko anunciou seu relacionamento para familiares e amigos, as reações foram variadas — segundo ele, houve amigos que entenderam, e outros que não. Mas sua família não sabia o que pensar. “Eu havia dito para minha mãe e para minha irmã que estava apaixonado por Miku havia tempo, e como na minha família somos apaixonados pelo que fazemos, minha mãe e minha irmã simplesmente pensaram que era algo do tipo. Não eram completamente contra." Mas a situação tomaria um novo rumo quando Akihiko anunciou que estava preparado para pedir a namorada em casamento. “Quando o software foi atualizado, a pedi em casamento”, relembra Akihiko, com entusiasmo, dizendo que isso criou uma divisão quase geracional entre as pessoas ao seu redor. “No trabalho, muitos dos estudantes e as pessoas mais jovens me davam parabéns, enquanto os colegas mais velhos inevitavelmente não entendiam, ou não queriam entender”, recorda. A mãe dele, por exemplo, não compareceu ao casamento. “Fiquei completamente arrasado”, diz Akihiko. “Até me ajoelhei diante dela, mas ela não quis dar sua bênção. Perguntei, inclusive, qual seria sua reação se meu casamento fosse com um homem real, e ela respondeu que não compareceria da mesma maneira.” “Para ela, o casamento é entre um homem e uma mulher, e não existe outra opção”, explica. A cerimônia, que custou a Akihiko cerca de 2 milhões de ienes (aproximadamente R$ 68 mil), contou com a presença de 39 convidados. E, embora a Miku em tamanho real ainda não existisse, uma pequena Miku de pelúcia vestida de noiva compareceu à cerimônia. O casamento, claro, se tornou viral quando Akihiko começou a divulgar fotos do evento nas redes sociais, atraindo novas críticas. Mas, para ele, era importante mostrar a relação ao mundo, uma vez que quer “incentivar e apoiar este tipo de união”. Vida de casado Akihiko descreve sua vida de casado com Miku, a cantora virtual, como “bastante cotidiana”. “Todas as manhãs, me levanto e digo: 'Bom dia'. Quando saio para trabalhar, digo a ela: ‘Estou de saída’. Quando chego em casa do trabalho, eu a cumprimento e digo: ‘Você está linda hoje’", relata. Mas ele diz ter consciência de que nem todos veem seu estilo de vida com bons olhos. “Acho que o problema está no fato de que a discriminação contra os otakus ainda existe, e é relevante." “Também acho que há um outro aspecto importante: as pessoas acreditam que alguém que não é popular nem atraente, como eu, não deveria se casar com alguém tão bonito quanto Miku.” Esta ideia sobre sua imagem, de alguém “pouco atraente”, influencia grande parte da visão de mundo de Akihiko — e, segundo ele, é algo que remete ao seu passado. “A verdade é que, à medida que fui crescendo, as pessoas me rejeitavam muito. E ficou na minha cabeça a ideia de que não sou atraente, e não há o que fazer.” Sua mãe hoje aceita seu relacionamento com Miku, embora insista que é algo que não é para ela — e Akihiko diz que está trabalhando para promover este tipo de união para outras pessoas. “Acho que a indústria tecnológica está se desenvolvendo, e haverá uma forma de criar esses sistemas para pessoas, por exemplo, em lares de idosos e para pessoas que enfrentam questões de bem-estar no seu dia a dia.” Por enquanto, Akihiko continua sua relação com Miku. E espera que chegue um momento em que seja possível interagir com ela de uma forma mais real. “Adoraria dar uma caminhada com ela, segurar sua mão e passar um tempo com ela.” Esta reportagem é uma versão editada de um episódio do programa Outlook, da BBC, produzido por Tommy Dixon e narrado por India Rakusen — você pode ouvir a versão original (em inglês) aqui.

  14. Músico foi palestrante no Web Summit Rio, onde falou sobre construção de ‘hits’ no mercado fonográfico brasileiro. João Gomes brincou ainda com a dificuldade de acompanhar evento em inglês. Cantor João Gomes fala sobre o que o filho de 3 meses gosta de ouvir quando dorme O cantor João Gomes contou que o filho Jorge, de apenas 3 meses, gosta de ouvir as músicas do cantor Zé Ramalho antes de dormir. O músico falou sobre o mercado fonográfico no Web Summit Rio – evento que reúne startups de tecnologia e potenciais investidores de todo o mundo. “Rapaz, ele gosta de dormir escutando Zé Ramalho. Boto Zé Ramalho e ele apaga. Mas, eu acho que essa galera de hoje escuta muito funk. Ele vai acabar gostando de escutar uma musiquinha assim. E está tudo bem também. Hoje em dia, também vai ser muito mais fácil para ele pegar um violão e aprender a tocar”, disse João Gomes. Durante a entrevista ao g1, ele comentou sobre a palestra que deu no evento e brincou sobre a dificuldade que teve com a comunicação, uma vez que os outros participantes falavam em inglês. João Gomes no Web Summit Rio Viviane Mateus/g1 “Chique né? Deu um frio na barriga. Mas, falar sobre música é falar sobre a nossa paixão, é falar sobre uma coisa que nos pegou pelo braço desde quando a gente era criança. Só tenho a agradecer a Deus por estar aqui hoje e estar conhecendo essa festa maravilhosa. Foram os 25 minutos mais demorados da minha vida”, brincou. O músico disse ainda que as redes sociais tem papel fundamental na construção de um "hit" - a internet, segundo ele, serve como um termômetro para os cantores. “Eu comecei pela internet, fazendo vídeos. Acho que é ali que você tem o termômetro sobre o que você está fazendo. Se a galera vai pagar para ver aquilo, se a galera está gostando ou não". LEIA TAMBÉM: Como empreender? Influencer Mari Maria dá dicas de como ganhar dinheiro na internet TikTok: entenda como app impacta nos negócios e conheça produtos que viraram sucesso João Gomes foi pai do seu primeiro filho há 3 meses Reprodução/Instagram

  15. Autoridades chinesas alegam preocupações com a segurança nacional. O Telegram e Signal também foram removidos. Logo da Apple Unsplash/ Zhiyue A Apple removeu, nesta sexta-feira (19) ,o WhatsApp e o Threads, ambos da Meta, da App Store na China após receber ordens do governo chinês, que citou preocupações com a segurança nacional. "A Administração do Ciberespaço da China ordenou a remoção desses aplicativos da loja da China com base em suas preocupações com a segurança nacional", disse a Apple. "Somos obrigados a seguir as leis dos países em que operamos, mesmo quando não concordamos", disse a empresa. A remoção dos aplicativos sugere uma intolerância crescente por parte do governo chinês em relação aos serviços de mensagens estrangeiros que estão fora de seu controle. O Telegram e Signal também foram removidos da loja. Outros aplicativos da Meta, incluindo Facebook, Instagram e Messenger, permaneciam disponíveis para download, de acordo com verificações da Reuters. Não ficou claro como WhatsApp e o Threads podem ter causado preocupações de segurança para as autoridades chinesas. Segundo o jornal New York Times, o governo chinês encontrou conteúdo sobre o presidente, Xi Jinping, que violava as leis de segurança cibernética. A Meta se recusou a comentar e encaminhou os questionamentos à Apple. A Administração do Ciberespaço da China também não se pronunciou. Nenhum dos quatro aplicativos — WhatsApp, Threads, Telegram e Signal — é amplamente utilizado na China. O WeChat, da Tencent, é de longe o serviço mais usado. As plataformas suspensas continuam disponíveis em Hong Kong e Macau porque são regiões autônomas. Leia também: Como limpar a lente da câmera do celular? Regulação da inteligência artificial é necessária, mas não pode ser excessiva, defendem líderes Estudo contraria ideia de que jovens brasileiros usam mais internet Assista ao vídeo abaixo e saiba o que fazer se o celular cair na água Saiba o que fazer se o celular cair na água Como funciona um celular sem aplicativos? Veja abaixo Um smartphone sem apps


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O Blog do Anísio Alcântara foi publicado no dia 25 de Março de 2012