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Verificado "pago" do antigo "Twitter Blue" e oficial concedido pela plataform
Reprodução/Twitter
A União Europeia impôs, nesta sexta-feira (5), uma multa de € 120 milhões (R$ 741,6 milhões) à rede social X, o que pode provocar outro confronto com o presidente dos EUA, Donald Trump.
A sanção corresponde a infrações notificadas em julho de 2024, quando a UE acusou o X de enganar usuários com o selo azul de verificação — que supostamente certifica fontes de informação —, de não ser transparente sobre publicidade e de descumprir a obrigação de dar acesso a dados internos a investigadores.
Antes mesmo de que a decisão fosse oficializada, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, havia criticado os passos que a União Europeia estava tomando.
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"A UE deveria defender a liberdade de expressão em vez de atacar empresas americanas por besteiras", declarou, uma afirmação que Musk agradeceu pouco depois.
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A multa sobre o X "não tem nada a ver com censura", afirmou a vice-presidente da Comissão Europeia responsável por temas digitais, Henna Virkkunen, ao ser questionada por jornalistas.
"Não estamos aqui para impor as multas mais altas. Estamos aqui para garantir que nossa legislação digital seja cumprida", acrescentou. "Se cumprem nossas regras, não aplicamos multas: é simples assim", destacou.
Esta é a primeira sanção aplicada pela Comissão Europeia no âmbito da Lei de Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês), aprovada há dois anos para combater conteúdos ilegais e perigosos online.
Caráter político
Antes de Musk comprar a plataforma em 2022, a rede, que então se chamava Twitter, concedia o selo azul aos usuários após um processo de verificação de identidade, destinado a evitar fraudes.
Mas, após adquiri-la por 44 bilhões de dólares (232 bilhões de reais na cotação atual) e renomeá-la "X", Elon Musk reservou esses selos aos perfis com assinaturas pagas, o que poderia, segundo Bruxelas, induzir os usuários ao erro.
A UE ampliou sua investigação sobre o X ao suspeitar de violações em matéria de conteúdos ilegais e desinformação. No entanto, ainda não concluiu sua apuração.
O caso adquiriu um caráter político devido à proximidade entre Musk com Trump. Ambos estavam muito próximos até se desentenderem em junho. Nas últimas semanas, protagonizaram uma nova aproximação, mas não ao nível de antes.
No final de novembro, um grupo de representantes americanos viajou a Bruxelas e pediu à UE que flexibilizasse essas leis, em troca de uma redução das tarifas de seu país sobre o aço do bloco.
A proposta foi rejeitada pelos europeus, que reafirmaram seu direito soberano de adotar e aplicar suas próprias leis.
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Navio usado para instalação de cabos submarinos na costa dos Estados Unidos em junho de 2023
Divulgação/Prysmian Group
Eles são a espinha dorsal da globalização: cabos submarinos, que se estendem no fundo no mar, conectando países e continentes.
Segundo a plataforma Total Telecom, cerca de 500 cabos desse tipo atravessavam os oceanos em 2021, atingindo uma extensão de 1,3 milhão de quilômetros. Desde então, esse número aumentou ainda mais.
"Toda a troca de informações mundial está sendo transmitida por esses cabos", diz Johannes Peters, coordenador do Centro de Estratégia e Segurança Marítima da Universidade de Kiel, na Alemanha.
"A internet, dados de pagamento e informações de todas as formas imagináveis, todo o tipo de comunicação verbal – tudo isso passa quase exclusivamente por esses cabos", afirma Peters. "Ou seja, somos dependentes deles, e isso ao nível global".
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Entretanto, essa estrutura de comunicação está em risco. Não por desgaste natural, mas por possíveis atos de sabotagem.
Um exemplo ocorreu recentemente no Mar Báltico. Um estudo da Universidade de Washington, em Seattle, aponta que cerca de dez cabos foram rompidos desde 2022, sete deles entre novembro de 2024 e janeiro de 2025. Nos últimos meses, mais cabos foram destruídos.
A Rússia foi citada várias vezes como a responsável por esses estragos. Indícios como marcas de âncoras ou movimentos suspeitos de navios reforçam essa suspeita.
No entanto, não há provas conclusivas contra Moscou, nem de que os danos foram realmente intencionais, já que podem ter sido causados por acidentes ou mesmo por negligência.
Além da Rússia, outro país suspeito de ter destruído cabos subterrâneos no Mar Báltico é a China. Em novembro de 2024, a Suécia pediu ao governo chinês que colaborasse na investigação de um rompimento semelhante na região.
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Preocupações no Pacífico
Na Ásia, aumentam as preocupações no Pacífico, onde redes de cabos conectam Japão, Taiwan, Coreia do Sul e Estados Unidos.
Governos da região temem que, em caso de conflito com a China, esses cabos se tornem alvo por serem infraestrutura crítica.
Segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais de Washington, a China desenvolveu um navio capaz de cortar cabos a até 4 mil metros de profundidade.
O relatório afirma que, somado às tensões em áreas marítimas estratégicas, o equipamento reforça a capacidade chinesa de atingir cabos com precisão.
A Comissão de Revisão Econômica e de Segurança EUA-China (USCC) também mencionou essas capacidades no relatório anual enviado ao Congresso dos EUA.
Segundo o relatório, a China "tem participado cada vez mais de atividades de corte de cabos submarinos, usados como meio de pressão na zona cinzenta". "Ao mesmo tempo, há cada vez mais indícios de que Pequim está desenvolvendo novas tecnologias para cortar cabos que podem ser usadas em caso de guerra."
Destruição com enormes consequências
Para Kenny Huang, presidente do Asia Pacific Information Center (APIC), responsável pelo registro de domínios na região Ásia-Pacífico, a destruição de um cabo principal teria impacto imediato.
"Se o cabo principal for danificado, você perde toda a conexão com a internet", diz ele.
"A região afetada se torna um vácuo de informações, pois também não há mais acesso à rede interna", afirma Huang, que também é presidente do Taiwan Network Information Center.
Para Taiwan, um cabo submarino interrompido teria um impacto enorme, alerta o pesquisador.
"Isso isolaria Taiwan completamente do mundo exterior. O acesso à informação seria impossível. Isso teria consequências não apenas para a comunicação, mas também para muitos setores, como educação, economia, forças armadas, agricultura e muitos outros."
O mesmo se aplica a outros países da região. Além dos danos físicos, cabos também podem ser interceptados, alerta a revista Global Defense Insight.
"Países rivais podem explorar essas vulnerabilidades para obter informações ou vantagens estratégicas em conflitos de segurança marítima. A Coreia do Sul precisa melhorar sua estrutura de segurança cibernética e a cooperação internacional para proteger essas infraestruturas críticas", diz a publicação.
Laboratório de testes
A destruição de cabos submarinos não exige nenhum esforço gigantesco, explica Johannes Peters, da Universidade de Kiel.
"Basta apenas lançar no fundo do mar uma espécie de âncora, que pode puxar os cabos – que são, assim, rompidos em algum momento. Não é preciso ter nenhum navio particularmente poderoso", complementa.
Por isso, segundo Peters, é preciso observar os desdobramentos no Mar Báltico de uma perspectiva mais ampla.
"A China observará com muita atenção como o Ocidente reagirá aos ataques a cabos submarinos. Ela vai tentar identificar os problemas correspondentes dos países ocidentais – além dos problemas técnicos, também os jurídicos, decorrentes do direito marítimo internacional."
"Nesse sentido, o Mar Báltico é atualmente uma espécie de laboratório de testes para a guerra híbrida marítima, o que também se observa em outros lugares do planeta", complementa Peters.
Medidas de proteção
Um dos pontos que precisa ser aprimorado é a proteção jurídica aos cabos, diz Kenny Huang, do Asia Pacific Information Center. "Agora, é preciso aprovar leis que permitam aplicar penas mais severas ao corte intencional de cabos submarinos", afirma.
O desenvolvimento de medidas técnicas também é necessário, acrescenta.
"Quando um cabo é danificado, o tráfego de dados é normalmente redirecionado para outro cabo ou outro provedor. Um plano de backup em várias etapas para as operações diárias pode ajudar bastante. Mas mesmo com um plano de backup, isso nem sempre é possível. No caso de um ataque militar a um cabo submarino, não há nenhuma instalação que possa repelir uma ofensiva", diz.
Por isso, países da região ampliam medidas de prevenção. Segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais de Washington, Japão e aliados vêm excluindo empresas chinesas de projetos de cabos com participação americana.
O Japão também tem instalado cabos mais afastados entre si para evitar que um único ataque comprometa toda a rede, afirma a entidade.
Os países também poderiam designar certas áreas em que os navios só atravessariam com autorização devido aos cabos instalados nesses locais, diz Peters.
"Os próprios cabos também podem ser parcialmente protegidos, por exemplo, com tecnologia de sensores adequada", conclui.
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Logo do Instagram
Getty Images
A Meta anunciou na última quinta-feira (3) que começou a excluir as contas de usuários menores de 16 anos no Instagram, Threads e Facebook na Austrália, antes da entrada em vigor no país da primeira lei no mundo que proíbe as redes sociais para crianças.
O governo australiano exige que as principais plataformas online, incluindo também TikTok e YouTube, bloqueiem o acesso das pessoas com menos de 16 anos até o dia 10 de dezembro, quando a nova legislação entrará em vigor.
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Centenas de milhares de adolescentes devem ser afetados pela proibição. O Instagram, por exemplo, tem quase 350.000 contas de australianos com idades entre 13 e 15 anos.
As empresas de tecnologia podem enfrentar multas de 49,5 milhões de dólares australianos (US$ 32 milhões ou R$ 169 milhões) caso não adotem "medidas razoáveis" para cumprir a norma.
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"Estamos trabalhando arduamente para remover todos os usuários que entendemos terem menos de 16 anos até 10 de dezembro. O cumprimento da lei será um processo contínuo, em várias etapas", disse um porta-voz da Meta.
Os menores podem baixar e salvar seu histórico online, acrescentou o porta-voz da empresa americana.
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"Antes de você completar 16 anos, vamos notificá-lo de que, em breve, você terá permissão para recuperar o acesso às plataformas, e seu conteúdo será restaurado exatamente como você o deixou", afirma uma mensagem da Meta às pessoas afetadas.
Alguns aplicativos e sites populares, como Roblox, Pinterest e WhatsApp, que também é da Meta, estão isentos, mas a lista passará por uma revisão constante.
Quem vai verificar a idade daqui para frente?
A Meta afirmou que cumprirá a lei australiana, mas pediu que as lojas de aplicativos tenham a responsabilidade de verificar a idade dos usuários, em vez das plataformas de redes sociais.
"O governo deveria exigir que as lojas de aplicativos verifiquem a idade e obtenham a autorização dos pais sempre que adolescentes menores de 16 anos baixem aplicativos, eliminando a necessidade de que os adolescentes comprovem sua idade várias vezes em diferentes plataformas", disse o porta-voz da empresa.
O YouTube também criticou a proibição australiana. A empresa afirmou nesta semana que a nova lei deixaria os jovens do país "menos seguros", já que menores de 16 anos poderiam continuar acessando o site sem a necessidade de ter uma conta e, assim, evitar os filtros de conteúdo da plataforma.
A ministra das Comunicações da Austrália, Anika Wells, considerou o argumento "estranho".
"Se o YouTube nos recorda que não é seguro e que há conteúdo inadequado para usuários com restrição de idade em seu site, isso é um problema que o YouTube deve resolver", afirmou Wells esta semana.
A ministra disse aos jornalistas que alguns adolescentes australianos cometeram suicídio porque os algoritmos "se apegavam" a eles, direcionando estas pessoas para conteúdos que minavam sua autoestima.
"A lei específica não solucionará todos os danos que acontecem na internet, mas facilitará que as crianças busquem uma versão melhor de si mesmas", afirmou.
Na semana passada, um grupo de defesa dos direitos na rede apresentou uma ação para impedir a proibição.
O Digital Freedom Project contestou a nova legislação no Supremo Tribunal australiano, por considerá-la um ataque "injusto" à liberdade de expressão.
As autoridades australianas acreditam que os adolescentes farão de tudo para tentar evitar a lei. As diretrizes alertam que eles podem tentar usar identificações falsas ou recorrer à Inteligência Artificial para que suas fotos pareçam de pessoas mais velhas.
Assim, as plataformas devem criar os próprios recursos para evitar que isso aconteça, embora "provavelmente nenhuma solução seja 100% eficaz", segundo o órgão de controle da segurança na internet do país.
Há grande interesse em saber se as amplas restrições da Austrália funcionarão, já que as agências reguladoras de todo o mundo enfrentam os perigos potenciais das redes sociais.
A Malásia informou que planeja impedir que menores de 16 anos se registrem em perfis de redes sociais no próximo ano, enquanto a Nova Zelândia adotará uma proibição semelhante.
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É #FAKE que vídeo mostre avião americano bombardeando Venezuela; gravação foi criada com IA
Reprodução
Circula nas redes sociais um vídeo que supostamente mostra um avião dos Estados Unidos supostamente bombardeando a Venezuela. É #FAKE.
selo fake
g1
🛑 Como é o vídeo?
Compartilhado no TikTok nesta terça-feira (2), onde teve mais de 2 milhões de visualizações, o vídeo tem uma caixa de texto sobreposta às imagens que diz: "Venezuela sob ataque nesse momento". Também são exibidas bandeiras da Venezuela e dos Estados Unidos.
A cena mostra um avião militar soltando bombas presas em paraquedas. O áudio reproduzido é de um homem, que diz em espanhol: "Estão chegando, estão chegando. Estão nos atacando".
Embora tenha sido publicada em um perfil voltado a vídeos feitos inteligência artificial e tenha uma marca d'água no canto inferior esquerdo dizendo (em inglês) "criado por IA", usuários ficaram em dúvida se era verdade ou não.
Nesta terça, o presidente Donald Trump afirmou que começarão "muito em breve" bombardeios terrestres contra alvos ligados ao narcotráfico na América Latina.
A declaração é a ameaça mais recente de um ataque militar direto no Caribe em meio a escalada de tensões entre o governo dos Estados Unidos e de Nicolás Maduro. Em uma reunião, Trump disse também que qualquer país que trafique drogas para o território americano pode ser alvo de uma ação.
⚠️ Por que isso é falso?
O Fato ou Fake submeteu o conteúdo ao HiveModeration e ao Sightengine, duas ferramentas que detectam o uso de IA em imagens e vídeos, e ambas apontaram que a cena foi produzida com esse recurso (veja detalhes abaixo).
HiveModeration - 99,6% de chances de ser IA.
Sightengine - 84% de probabilidade. A plataforma também indica 83% de chances de o material ter sido criado com o Sora, plataforma da OpenAI (dona do ChatGPT) que usa IA para gerar vídeos a partir de textos curtos fornecidos pelos usuários.
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É #FAKE vídeo que mostra frutas sendo tingidas artificialmente em fábrica na China; cena foi criada com IA
Reprodução
Circula nas redes sociais um vídeo que supostamente mostra operários de uma fábrica "tingindo" frutas artificialmente na China. É #FAKE.
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g1
🛑 Como é o vídeo?
Publicado nesta terça-feira (2) no X, onde alcançou mais de 3,7 milhões de visualizações, o post tem a seguinte descrição (em inglês): "Se isso é a China agora, imagina no futuro...".
O vídeo mostra uma sequência de cenas em que trabalhadores vestido de branco e com toucas na cabeça aparecem "tingindo" frutas, legumes e verduras com sprays e em bacias de água colorida. Uma das imagens exibe tomates verdes em uma esteira ficando vermelhos após receberem um jato de uma máquina.
Nos comentários, usuários questionaram se a cena é verdadeira, mas o material foi completamente criado com inteligência artificial (IA).
Depois da publicação, o post recebeu uma nota da comunidade do próprio X, dizendo: "Observe que este vídeo utiliza IA para criar cenas de coloração de frutas, marcadas com a marca d'água 'AI生成' (tecnologia de IA). Detectores de IA confirmam que 99,9% do conteúdo é gerado automaticamente e não se trata de imagens reais".
⚠️ Por que isso é falso?
O Fato ou Fake submeteu o vídeo ao Hive Moderation, ferramenta que detectam o uso de IA em imagens, vídeos e áudio. Resultado: há 99,9% de chances de o conteúdo ter sido criado com esse recurso (veja abaixo).
Além disso, o vídeo apresenta uma marca d'água em chinês (AI生成|) que significa "gerado por IA" e uma caixa de texto sobreposta às imagens, também em chinês, indicando que o conteúdo é sintético: "As imagens do vídeo são compostas digitalmente e não existem na realidade".
HiveModeration aponta uso de IA em vídeo de frutas sendo "tingidas" artificialmente.
Reprodução
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Apple e Snapchat
Reuters/Mike Segar; AP/Richard Drew
A Rússia bloqueou o acesso ao aplicativo de videochamadas FaceTime, da Apple, e à rede social Snapchat como parte de uma repressão contra plataformas estrangeiras que, segundo autoridades locais, estariam sendo usadas para atividades criminosas.
As medidas foram tomadas pela Roskomnadzor, agência reguladora de comunicações da Rússia, um dia após o país derrubar a plataforma de jogos americana Roblox sob a alegação de que ela distribui material extremista e "propaganda LGBT".
Sobre o FaceTime, o órgão afirmou sem apresentar provas que o aplicativo da Apple contribui para ataques terroristas na Rússia.
"De acordo com as autoridades policiais, o FaceTime está sendo usado para organizar e realizar ataques terroristas no país, recrutar perpetradores e cometer fraudes e outros crimes contra cidadãos russos", disse a Roskomnadzor.
A Apple foi procurada pela Reuters, mas não respondeu aos pedidos de comentários sobre o bloqueio do FaceTime.
O bloqueio do Snapchat foi confirmado pela agência de notícias estatal russa RIA, com base em informações do órgão regulador do país, que também citou o suposto uso da plataforma para "organizar e realizar ataques terroristas".
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Moradores de Moscou que tentaram usar o aplicativo na quinta-feira (3) disseram que ele apresentou a mensagem de erro "Usuário indisponível".
Uma moradora disse que uma amiga com quem ela tentou entrar em contato viu a chamada recebida, mas não conseguiu se conectar.
Críticos afirmam que as restrições equivalem a censura e a um aperto do controle estatal sobre as comunicações privadas.
A Rússia alega que se tratam de medidas legítimas de aplicação da lei. Autoridades do país lançaram este ano um aplicativo rival, apoiado pelo Estado, chamado MAX. Segundo críticos, ele poderia ser usado para vigilância, alegações que a mídia estatal desmentiu como falsas.
Nos últimos meses, a Roskomnadzor intensificou as medidas para bloquear o acesso a plataformas de mídia e tecnologia ocidentais que hospedam conteúdo que viola as leis russas.
Em agosto, a Rússia começou a limitar algumas chamadas no WhatsApp e no Telegram, acusando-os de se recusarem a compartilhar informações com a polícia em casos de fraude e terrorismo. Na semana passada, a Roskomnadzor ameaçou bloquear o WhatsApp completamente.
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Meme 'Guiana Brasileira' irrita portugueses nas redes sociais: 'Isso não é brincadeira'
O meme da Guiana brasileira foi o mais popular no Google em 2025, segundo a empresa. Lembra dele?
Em abril, o g1 mostrou como a alguns portugueses se irritaram e fizeram vídeos contra uma piada que tratava Portugal como se fosse um território do Brasil na Europa.
‘60+' aos 16 anos: "idade musical" atribuída na retrospectiva do Spotify faz a web reagir
Preta Gil, Labubu: os termos mais buscados no Google Brasil
A brincadeira circulava havia alguns meses nas redes sociais e envolvia chamar Portugal de “novo estado brasileiro” e deixar comentários como “somos todos brasileiros” em perfis de portugueses.
"Febre" na temporada de festas juninas de 2025, o morango do amor também não escapou das brincadeiras, incluindo vídeos que mostravam como a receita poderia virar um desastre... e transformar o doce em "morango do ódio".
Veja abaixo o top 10 de memes do Google:
Meme Guiana brasileira
Meme 67
Meme Plankton
Meme Cheguei Brasil
Meme Morango do amor
Meme Tralalero tralala
Meme Amir
Meme Por mim
Meme Bombardino crocodilo
Meme Dexter
Morango do amor ou do ódio? Vídeo viralizou em Mossoró
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Preta Gil, Mundial de Clubes e Labubu
Globo, Getty Images e reprodução/Pop Mart
O Google divulgou nesta quinta-feira (4) os assuntos que mais bombaram nas buscas do Brasil em 2025.
A lista reúne desde acontecimentos marcantes — como a morte da cantora Preta Gil e a escolha do novo Papa — até fenômenos da internet, caso do Labubu, o monstrinho peludo que virou febre nas redes.
Os dados analisam o período de 1º de janeiro a 24 de novembro deste ano.
No topo das buscas aparecem dois temas ligados ao esporte: o Mundial de Clubes e o Paris Saint-Germain (PSG), tradicional clube francês que chegou à final da competição.
Veja os vídeos que estão em alta no g1
Buscas do ano
Mundial de Clubes
PSG
Preta Gil
Chelsea
Papa
Bayern
Labubu
Charlie Kirk
Caso Vitória
Bobbie Goods
O Google afirma que, como em outros anos, a retrospectiva é baseada nos termos de pesquisa que tiveram os maiores aumentos de interesse neste ano em comparação com o ano anterior. Por esse critério, os termos não necessariamente foram os mais pesquisados do ano.
Acontecimentos
Tarifaço de Trump
Crise do metanol
Oscar de Ainda Estou Aqui
Denúncia do Felca
Eliminatórias da Copa do Mundo
Julgamento de Jair Bolsonaro
Guerra Irã-Israel
Resgate de Juliana Marins
Protestos no Nepal
Lei Magnitsky
Personalidades
João Fonseca
Donald Trump
Fernanda Torres
Hytalo Santos
Felca
Suzane von Richthofen
Leo Lins
Carlo Ancelotti
Elize Matsunaga
Virginia Fonseca
Filmes
Anora
Ainda Estou Aqui
Nosferatu
Conclave
Superman
Invocação do Mal 4
Thunderbolts
Como Treinar seu Dragão
Entre Montanhas
Pecadores
TV e Séries
Round 6
Monstro: A História de Ed Gein
Beleza Fatal
Os Donos do Jogo
Tremembé
Vale Tudo
Garota do Momento
A Vida Secreta do Meu Marido Bilionário
Dias Perfeitos
Power Couple
Inteligência artificial
Gemini
Deepseek
Veo 3
NotebookLM
Grok
Pixverse
Flow
Manus
Blackbox
Nano Banana
Política
Julgamento de Jair Bolsonaro
Votação da anistia
Lei Magnitsky
PEC da Blindagem
COP30
IOF
Carteira Nacional Docente
BRICS
Concurso dos Correios
Empréstimo consignado para CLT
Mortes
Preta Gil
Papa Francisco
Charlie Kirk
Vitória Regina de Sousa
Diogo Jota
Ozzy Osbourne
Juliana Marins
Arlindo Cruz
Francisco Cuoco
Michelle Trachtenberg
Clubes de futebol
PSG
Chelsea
Bayern
Benfica
Porto
LDU
Inter de Milão
Pachuca
Atlético de Madrid
Auckland City
Receitas
Morango do amor
Biscoito do round 6
Ovo de páscoa caseiro
Batata frita na air fryer
Pudim na air fryer
Batata doce na air fryer
Bolo na air fryer
Uva do amor
Pastel na air fryer
Peixe na air fryer
Shows
Lady Gaga
Shakira
AC/DC
System of a Down
Gilberto Gil
Guns N' Roses
Henrique e Juliano
Katy Perry
Linkin Park
Luan Santana
Música (Letra)
Mãe Solteira
Ordinary
Escape
Imperfeito
Eu Plantei Mandioca Nasceu Macaxeira
Calma Vida Tá de Boa
Quem É Esse?
Reacende a Chama
Resenha do Arrocha
O Fogo Arderá
Virou meme
Meme Guiana brasileira
Meme 67
Meme Plankton
Meme Cheguei Brasil
Meme Morango do amor
Meme Tralalero tralala
Meme Amir
Meme Por mim
Meme Bombardino crocodilo
Meme Dexter
Virou trend
Trend do anime
Trend Gemini
Trend boneco na caixa
Trend Jesus abraçando
Trend do carro miniatura
Trend polaroid
Trend do pozinho mágico
Trend morango do amor
Trend da xuxinha
Trend da sereia
O que é...
O que é metanol?
O que é anistia?
O que é GLO?
O que é PEC da Blindagem?
O que é BRICS?
O que é DIX?
O que é bebê reborn?
O que é Corpus Christi?
O que é arsênio?
O que é COP30?
Por que...
Por que o café está caro?
Por que Israel atacou Irã?
Por que Bolsonaro foi condenado?
Por que MC Poze foi preso?
Por que Oruam foi preso?
Por que Papa Leão?
Por que o Barcelona não está no Mundial de Clubes?
Por que Tati Machado perdeu o bebê?
Por que Tony Ramos vai sair da novela Dona de Mim?
Por que Neymar não joga hoje?
Quem é...
Quem é o novo Papa?
Quem é Felca?
Quem é o mascarado da novela A Viagem?
Quem é Charlie Kirk?
Quem é o novo técnico da Seleção Brasileira?
Quem é o novo técnico do Corinthians?
Quem é a mulher de branco em Tieta?
Quem é Hytalo Santos?
Quem é a mãe de Preta Gil?
Quem é o careca do INSS?
Quanto custa...
Quanto custa um bebê reborn?
Quanto custa o show da Lady Gaga?
Quanto custa um Labubu?
Quanto custa Mounjaro?
Quanto custa um morango do amor?
Quanto custa um Bobbie Goods?
Quanto custa um Cybertruck?
Quanto custa um camarote na Sapucaí?
Quanto custa o translado da Indonésia para o Brasil?
Quanto custa o show de Natanzinho Lima?
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Operações tiram do ar centenas de serviços de streaming pirata no Brasil
A Operação 404, que tirou do ar 535 sites e 1 aplicativo de streaming pirata no Brasil na última quinta-feira (27), é conduzida desde 2019 e adota várias táticas para identificar serviços ilegais, incluindo buscas em grupos do Telegram e na deep web, a parte da internet que não aparece no Google.
A investigação usou até mesmo informações divulgadas por integrantes do esquema para identificar onde estavam as centrais da pirataria, explicou ao g1 Rodney da Silva, chefe da força-tarefa, em entrevista ao g1.
"Por óbvio, a polícia trabalha dentro do submundo do crime digital, a deep web, dark web [a parte anônima da internet], no sentido de identificar a venda desses produtos", disse Rodney, diretor de Operações e de Inteligência (Diopi) do Ministério da Justiça, que coordena a operação.
Em alguns casos, membros do esquema chegaram a se identificar com o número de telefone para contato e conta bancária para pagamento. "Tudo isso serve para a Polícia identificar os criminosos", disse Rodney.
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Outra forma de identificar locais que serviam de base para o esquema foi buscar endereços de IP dos sites. O IP (sigla em inglês para "protocolo de internet") funciona como o RG de um servidor e pode ser um ponto de partida para identificar o local físico do dispositivo.
👉 A Operação 404 faz referência ao "erro 404", usado para indicar que o usuário acessou uma página não encontrada. Ela é independente da investigação da Argentina que, no domingo (30), derrubou 22 aplicativos de streaming pirata, incluindo o BTV e o Red Play, que costumam ser usados em TV boxes.
Policiais cumprem mandados contra sites piratas
Divulgação/Ministério da Justiça
A oitava fase da Operação 404, realizada na semana passada, teve participação das Polícias Civis de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Após reunir informações, o Ministério da Justiça direcionou dados para cada Polícia Civil, que acionou os órgãos de Justiça de seus estados. Os policiais cumpriram 44 mandados de busca e apreensão e realizou 4 prisões preventivas e outras 3 em flagrante.
Dois homens foram presos no estado de São Paulo por operarem um esquema ilegal de streaming, canais por assinatura e games. As centrais tiveram as atividades encerradas e dois computadores e dois celulares foram apreendidos.
A força-tarefa também teve a colaboração de órgãos como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Agência Nacional do Cinema (Ancine), além de autoridades de Argentina, Equador, Paraguai, Peru e Reino Unido.
A avaliação é de que o esquema pode ser classificado como crime organizado, mas faltam detalhes sobre a extensão dessa estrutura, disse o diretor do Ministério da Justiça. Segundo ele, a oferta de serviços é uma atividade muito lucrativa para esses grupos.
"O que está acontecendo é uma migração natural do crime organizado para o crime digital. Então, nesse caso, o cara não vai usar arma, ele está usando equipamentos de informática", disse Rodney.
"A conexão [do esquema] com eventuais facções criminosas, as mais conhecidas, ainda está sendo apurada nos inquéritos", afirmou.
Com serviços indisponíveis, várias pessoas que pagaram por assinaturas recorreram a canais como o ReclameAqui. Mas o consumidor "abdica de seus direitos" ao adquirir um produto ou serviço mesmo sabendo que ele é irregular, informou ao g1 o Procon-SP.
A Anatel, por sua vez, orienta usuários de TV boxes a comprarem apenas aparelhos certificados pela agência para "garantir a segurança do consumidor e evitar a prática de atividades ilícitas".
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Idade musical do Spotify gera memes nas redes sociais
Reprodução/X
O Spotify liberou nesta quarta-feira (3) a sua tradicional retrospectiva anual (também chamada de Wrapped), que mostra aos usuários quais foram seus artistas, músicas, gêneros e álbuns mais ouvidos ao longo do ano.
A edição de 2025 trouxe uma novidade que viralizou nas redes sociais: a “idade musical”. Com base nas músicas escutadas ao longo deste ano, o aplicativo calcula uma idade simbólica para cada usuário, associada aos estilos musicais que mais aparecem no seu histórico.
E o resultado surpreendeu muitos usuários. Muitos foram considerados idosos na "idade musical" mesmo não tendo passado dos 20 anos. Ou vice-versa.
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Segundo o Spotify, a idade musical compara seu gosto musical com o de outras pessoas da mesma faixa etária com foco nos anos de lançamento das faixas que você mais escuta.
"Primeiro, analisamos as datas de lançamento de todas as músicas que você ouviu este ano. Depois, identificamos o intervalo de cinco anos de músicas com as quais você se engajou mais do que outros ouvintes da sua idade", explicou o Spotify.
O serviço diz que esse período de cinco anos corresponde ao seu "pico de reminiscência", assumindo que você tinha de 16 a 21 anos quando essas faixas foram lançadas.
"Por exemplo, se você escuta muito mais músicas do final dos anos 1970 do que outras pessoas da sua idade, fazemos uma brincadeira ao supor que você teria hoje 63 anos — a idade de alguém que viveu seus anos formativos no final dos anos 1970", completou.
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Confira alguns dos memes abaixo:
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'Roblox': Entenda o que é a plataforma de games que virou fenômeno
A Rússia bloqueou o acesso à plataforma de criação de jogos Roblox, de propriedade americana, acusando-a de distribuir materiais extremistas e "propaganda LGBT", informou a imprensa estatal nesta quarta-feira (3).
O Roblox, da empresa americana Roblox Corporation, foi procurada, mas não respondeu ainda a um pedido de comentário.
O Roblox, que permite aos usuários criarem seus próprios jogos e compartilhá-los com outros, foi o aplicativo móvel mais baixado na Rússia em 2023, segundo o jornal local Vedomosti.
O país frequentemente ameaça proibir certas plataformas estrangeiras. Associações de defesa de direitos consideram isso uma tentativa das autoridades de controlar o uso da internet.
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Em um comunicado divulgado pelas agências de notícias russas, o regulador de comunicações Roskomnadzor acusou o Roblox de hospedar "conteúdo inadequado que pode afetar negativamente o desenvolvimento espiritual e moral das crianças".
"Os menores no jogo são submetidos a assédio sexual, enganados para fornecer fotos íntimas e incitados a cometer atos depravados e de violência", afirmou o órgão.
Na semana passada, o mesmo regulador ameaçou proibir o WhatsApp, o segundo aplicativo de mensagens mais usado no país, por supostamente não agir para prevenir crimes.
Plataforma de jogos Roblox é exibida em um tablet.
AP/Leon Keith
A plataforma conta com cerca de 100 milhões de usuários diários, dos quais aproximadamente 40% são menores de 13 anos, de acordo com dados da empresa para 2024.
Países como Catar, Iraque e Turquia também proibiram seu uso, sobretudo por preocupações com a segurança dos usuários menores. Os estados americanos do Texas e da Louisiana processaram o aplicativo pelo mesmo motivo.
A empresa afirma que modera todo o conteúdo por meio de revisão humana e ferramentas de inteligência artificial.
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Câmera de segurança
rawpixel.com/Freepik
A polícia sul-coreana informou no domingo (30) que prendeu quatro suspeitos de invadir cerca de 120 mil câmeras instaladas em casas e estabelecimentos comerciais para produzir vídeos de conteúdo sexual.
Segundo a investigação, os suspeitos, que não tiveram idade ou gênero revelados, não atuavam em conjunto.
A polícia não informou quando os ataques ocorreram nem os locais onde as câmeras estavam instaladas. O comunicado só confirma que elas estavam em residências e em vários tipos de estabelecimentos comerciais.
O jornal The New York Times afirmou que as filmagens eram de câmeras localizadas em casas, comércios, hospitais, saunas e outros lugares. Os dispositivos eram normalmente utilizados para monitorar crianças ou animais, segundo a publicação.
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Venda de imagens a site estrangeiro
Dois investigados editaram as imagens captadas ilegalmente e criaram mais de 1.000 arquivos com material de exploração sexual, vendidos depois a um site estrangeiro.
Um deles teria faturado cerca de US$ 23 mil, e o outro, US$ 12 mil.
Segundo a polícia, esses dois suspeitos produziram 62% de todo o material publicado no site no último ano. As autoridades afirmam trabalhar com agências de outros países para identificar o responsável pela página.
Um terceiro suspeito foi acusado de hackear as câmeras e armazenar imagens de exploração sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Outras três pessoas foram detidas por comprar e assistir ao material ilegal no site investigado, segundo a polícia.
A polícia não informou quando as prisões aconteceram.
Senhas simples
As autoridades afirmam que muitas câmeras invadidas tinham senhas simples, com repetição de letras ou combinações sequenciais de números e letras, o que facilitou os ataques.
“Acima de tudo, é importante e eficaz que os usuários que instalaram câmeras em suas residências ou locais de trabalho estejam vigilantes e alterem imediatamente e regularmente suas senhas de acesso”, afirma a polícia da Coreia do Sul, que também recomenda o uso de autenticação em dois fatores.
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É #FAKE vídeo que mostra policiais encontrando 'fábrica de visualizações'; cena foi criada com IA
Reprodução
Circula nas redes sociais uma cena que supostamente mostra policiais encontrando uma "fábrica de visualizações" de vídeos do YouTube. É #FAKE.
selo fake
g1
🛑 Como é o vídeo?
Publicado nesta terça-feira (2) no X, onde teve mais de 1,2 milhão de views, o post tem a seguinte legenda: "🚨PM DESCUBRE 'FÁBRICA DE VIEWS' DE MÚSICA DENTRO DE COMUNIDADE! A Polícia Militar deu de cara com uma verdadeira 'fábrica de visualizações', dedicada a bombar vídeos de música no YouTube. No local, dezenas de celulares e equipamentos estavam ligados ao mesmo tempo, simulando acessos e interações para inflar artificialmente o alcance dos conteúdos [...]".
O conteúdo mentiroso cita as chamadas "fábricas de cliques" (ou click farms, em inglês), locais ou ambientes virtuais em que dispositivos eletrônicos (como celulares) são usados para criar falsas interações nas redes sociais – como bots (robôs) que curtem, comentam e clicam em posts de forma automática.
O vídeo – que foi criado com inteligência artificial (IA) – mostra "policiais" investigando uma casa com fileiras de celulares fixados nas paredes e conectados a cabos de carregamento. O "autor" da filmagem aponta uma lanterna para os telefones e afirma: "Olha isso, são centenas. Quem montou isso aqui gastou uma fortuna. Celular até o teto". Em resposta, um "agente" afirma: "É uma fazenda de visualização. A gente precisa chamar o pessoal da inteligência agora".
Após a publicação, foi inserida uma "nota da comunidade" do X, dizendo: "O vídeo é 100% criado por IA. Nota-se a péssima qualidade de áudio, comum em vídeos feitos por IA, além de o vídeo ser cortado para disfarçar a curta duração. Também tem a logo malfeita da polícia nos uniformes, a porta não compatível com o lugar da entrada etc".
Na seção de comentários, diversos usuários questionaram o Grok, chatbot do X, se o material seria verdadeiro.
O Fato ou Fake submeteu o vídeo ao Hive Moderation, ferramenta que detectam o uso de IA em imagens, vídeos e áudio. Resultado: há 98,9% de chances de o conteúdo ter sido criado com esse recurso.
HiveModeration apontou uso de IA em 99,8% do vídeo.
Reprodução
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Reprodução
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Data center do TikTok no Ceará vai movimentar R$200 bi em investimentos
Uma central de processamento de dados que será construída no Ceará pelo aplicativo de vídeos curtos TikTok deverá gerar um investimento de R$ 200 bilhões nos próximos anos, segundo autoridades do governo federal e representantes da empresa. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (3) durante um evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
É a primeira vez que o TikTok fala sobre o investimento. O data center será instalado no complexo portuário de Pecém, em parceria com as empresas Omnia, da gestora Patria Investimentos, e a geradora de energia renovável Casa dos Ventos.
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"Esse projeto é um investimento histórico para a empresa no Brasil, é um investimento de mais de R$200 bilhões e é um passo fundamental que reflete o compromisso da empresa com o Brasil, que é um dos mercados digitais mais dinâmicos do mundo", disse a diretora de Políticas Públicas do TikTok no Brasil, Mônica Guise.
O montante do investimento divulgado anteriormente era de R$ 50 bilhões. O empreendimento será construído em fases, iniciando com um consumo energético de 300 megawatts (MW) e entrada em operação prevista para 2027. A energia é suficiente para abastecer uma cidade de cerca de meio milhão de habitantes.
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Junto com nossos parceiros locais, a Omnia e a Casa dos Ventos, o nosso data center vai usar energia 100% limpa, energia eólica de parques que estão sendo construídos agora especialmente para este projeto.
O projeto no Pecém já conta com importantes autorizações, como a que permite a prestação de serviços de exportação de dados.
A Reuters reportou com exclusividade em abril as negociações da ByteDance, dona do TikTok, para a instalação do data center no local.
Anúncio foi feito nesta quarta-feira (3) durante evento com o presidente Lula no Ceará.
Fabiane de Paula/SVM
(Por Alberto Alerigi Jr. e Gabriel Araújo)
Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:
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Spotify Wrapped 2025: como fazer a sua retrospectiva no app de música
Spotify
O Spotify liberou, nesta quarta-feira (3), o Spotify Wrapped 2025 para os usuários da plataforma. A retrospectiva revela, por exemplo, as músicas, os álbuns, os artistas e os podcasts mais ouvidos ao longo do ano (veja como fazer a sua).
O recurso mostra quantos minutos de música você ouviu em 2025, quantos gêneros explorou e quais foram os mais frequentes. Também indica a sua "idade musical", uma estimativa baseada no ano de lançamento das músicas que você escuta — quanto mais antigas as canções, maior será essa idade.
Entre as novidades deste ano, o Spotify Wrapped inclui um quiz que desafia o usuário a adivinhar, por exemplo, qual foi sua música mais tocada.
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Assim como nas edições anteriores, o Spotify também gera a playlist “Your Top Songs 2025”, com as faixas que você mais ouviu.
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Como fazer a sua retrospectiva do Spotify
O recurso está disponível para donos de aparelhos Android e iPhone (iOS) com a versão mais recente do app. Veja abaixo como verificar o seu ano musical:
Abra o seu aplicativo do Spotify e toque no ícone "Retrospectiva", localizado no topo;
Em seguida, em "Sua Retrospectiva", toque em "Vamos lá";
Pronto! O app exibirá stories com todas as informações do seu ano musical.
Após gerar a sua retrospectiva, o aplicativo permite compartilhar os registros no WhatsApp, Instagram (mensagens e stories), TikTok, Facebook, X, Mensagens (SMS) ou baixar no celular.
O Spotify não é o único serviço de música a oferecer uma retrospectiva anual. O Apple Music, o Deezer e o YouTube Music também disponibilizam esses recursos em seus respectivos aplicativos.
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