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Quinta, 01 Dezembro 2016 10:18

A Análise Essencial de Sistemas

 ANÁLISE ESSENCIAL

 

A Análise Essencial de Sistemas relaciona-se com eventos que interagem diretamente com o sistema. O sistema, por sua vez, possui um conjunto de reações que responderão aos eventos.

O modelo essencial é composto por Diagrama de Contexto, Lista de Eventos, Diagrama de Fluxo de Dados (DFD), Modelo Entidade-Relacionamento (MER) e Dicionário de Dados. Os componentes da Análise Essencial são descritos a seguir:

a) diagrama de contexto, que tem a finalidade de situar o sistema dentro do negócio da empresa, aonde é demonstrada a finalidade principal do sistema, e as entidades que interagem com o sistema;

 Analise Essencial de Sistemas

 b) lista de eventos, que é uma lista textual dos estímulos no ambiente externo aos quais o sistema deve responder;

 c) diagrama de fluxo de dados (DFD), que apresenta os processos e o fluxo de dados entre eles. Os dados fluem de um nódulo de processamento para outro, onde se modificam.

 Analise Essencial de Sistemas

 d) modelo entidade-relacionamento, que fornece uma visão simples e gráfica do sistema para os usuários que não necessitam saber dos detalhes funcionais do sistema;

 e) dicionário de dados, que é um repositório de informações sobre os componentes dos sistemas. Os dicionários de dados fornecem a informação em forma de texto a fim de auxiliar a informação gráfica mostrada no DFD.

 

FIGURA 1 - Exemplo de Diagrama de Contexto

 Analise Essencial de Sistemas

 Analise Essencial de Sistemas
 Analise Essencial de Sistemas

 Conceito

 A Análise Essencial é a técnica que orienta a análise de sistemas para a essência do negócio ao qual se destina independente das soluções de informática que serão utilizadas em sua construção, partindo do princípio de que os sistemas existem independentemente dos computadores, e são feitos visando uma oportunidade de negócio.

 Na Análise Essencial existem dois modelos, denominados de Modelo Essencial e Modelo de Implementação.

 Analise Essencial de Sistemas

 Modelo Essencial

Apresenta o sistema em um nível de abstração completamente independente de restrições tecnológicas. Antes que um sistema seja implementado, é necessário conhecer-se a sua verdadeira essência, não importando saber se sua implementação vai ser manual ou automatizada, e nem mesmo que tipo de hardware ou software vai ser usado. O Modelo Essencial é formado por:

Modelo Ambiental: Define a fronteira entre o sistema e o resto do mundo

Modelo Comportamental: Define o comportamento das partes internas do sistema necessário para interagir com o ambiente;

Métodos Envolvidos: Modelagem de Dados e Modelagem Funcional.

 Modelo Ambiental

O Modelo Ambiental é o modelo que define:

A fronteira do sistema com o ambiente onde ele se situa, determinando o que é interno e o que é externo a ele.

As interfaces entre o sistema e o ambiente externo, determinando que informações chegam ao sistema vindas do mundo exterior e vice-versa.

Os eventos do ambiente externo ao sistema aos quais este deve responder.

Ferramentas para definição do ambiente.

O Modelo Ambiental consiste de quatro componentes:

1.Declaração de Objetivos

2.Diagrama de Contexto

3.Lista de Eventos

4.Dicionário de Dados Preliminar (opcional)

 Declaração dos Objetivos

Consiste de uma breve e concisa declaração dos objetivos do sistema.

É dirigida para a alta gerência, gerência usuária ou outras pessoas não diretamente envolvidas no desenvolvimento do sistema.

Pode ter uma, duas ou várias sentenças, mas não deve ultrapassar um parágrafo.

Não deve pretender dar uma descrição detalhada do sistema.

 Diagrama de Contexto

Apresenta uma visão geral das características importantes do sistema, as pessoas, organizações ou sistemas com os quais o sistema se comunica (Entidades Externas), os dados que o sistema recebe do mundo exterior e que de alguma forma devem ser processados, os dados produzidos pelo sistema e enviados ao mundo exterior e a fronteira entre o sistema e o resto do mundo.

Analise Essencial de Sistemas

Lista de eventos

É uma relação de estímulos que ocorrendo no mundo exterior implicam que o sistema de algum tipo de resposta.

Também pode ser definido informalmente como um acontecimento do mundo exterior que requer do sistema alguma resposta. É um ativador de uma função. É a forma como o evento age sobre o sistema. É a consequência do fato de ter ocorrido um evento externo. É a chegada de um estímulo que indica que o evento ocorreu e isto faz com que o sistema então ative uma função pré-determinada para produzir a resposta esperada.

UM ESTÍMULO: É um ativador de uma função. É a forma como o evento age sobre o sistema. É a consequência do fato de ter ocorrido um evento externo. É a chegada de um estímulo que indica que o evento ocorreu e isto faz com que o sistema então ative uma função pré-determinada para produzir a resposta esperada.

UMA RESPOSTA: É o resultado gerado pelo sistema devido à ocorrência de um evento. Uma resposta é sempre o resultado da execução de alguma função interna no sistema como consequência do reconhecimento pelo sistema de que um evento ocorreu.

Modelo Comportamental

Define o comportamento interno que o sistema deve ter para se relacionar adequadamente com o ambiente.Ou, o Modelo Comportamental é definido do ponto de vista interno, é o modelo interior do sistema. Descreve de que maneira o sistema, enquanto um conjunto de elementos inter-relacionados, reage, internamente, como um todo organizado, aos estímulos do exterior.

Consiste de quatro componentes:

         - DFD Particionado

         - Diagrama ER (DER)

         - Diagrama de Transição de Estado (DTE)

         - Dicionário de Dados Preliminar (opcional)

         - Especificações de processos

Modelo de Implementação

Tem como objetivo definir a forma de implementação do sistema em um ambiente técnico específico. Apresenta o sistema num nível de abstração completamente dependente de restrições tecnológicas.

Simbologia

 Analise Essencial de Sistemas

Conjunto de artefatos gráficos que permitem a montagem de diagramas na análise essencial.

Processo: Conjunto de atividade que produzem, modificam ou atribuem qualidade às informações.
Depósito de Dados: Conjunto de informações armazenadas pelo processo para serem utilizadas por algum processo, a qualquer momento.
Entidade Externa: É algo situado fora do escopo do sistema, que é fonte ou destino das suas informações.
Fluxo de Dados: O nome deve expressar o significado do conjunto de informações que está fluindo.

Vantagens da Análise Essencial sobre a Estruturada

Análise Essencial começa pelo modelo essencial, o que equivale, na Análise Estruturada, começar diretamente pelo modelo lógico proposto.

  • A Análise Estruturada aborda duas perspectivas do sistema - função e dados -, ao passo que a Análise Essencial aborda três perspectivas - função, dados e controle.
  • Na Análise Estruturada o particionamento é feito através da abordagem top-down, enquanto na Análise Essencial, o particionamento é por eventos.

 Fonte: Wikipedia

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Leia Mais... Modelo Versão 1.0 - SGPS Documento de Visão

 

 

Leia Mais... Modelo Versão.1.0 - SGPS Especificacao de CasoUso

 

Publicado em Sistemas
Sábado, 27 Agosto 2016 16:31

Sistema

Sistemas de informação e ciência da computação

Em ciência da computação e ciência da informação, sistema pode ser também uma função Sub-rotina ou um algoritmo. Para o primeiro caso existem os sistemas de cálculo, como os numerais romanos, e vários sistemas para preenchimento de formulários, e no segundo caso há os de catalogação, como vários sistemas de biblioteca e de livrarias que usam a Classificação facetada de Dewey, por exemplo. Isto ainda se encaixa com a definição de componentes que são interconectados (neste caso, no intuito de facilitar o fluxo de informações)


1)Sub-rotina
Em ciência da computação, mais especificamente no contexto da programação, uma sub-rotina (função, procedimento ou mesmo subprograma) consiste em uma porção de código que resolve um problema muito específico, parte de um problema maior (a aplicação final). O conceito de função difere da noção de procedimento, já que devolve um valor, se bem que, em algumas linguagens, esta distinção não é sequer existente; por exemplo, em C, a implementação de um procedimento é uma função do tipo void. No contexto da programação orientada a objetos, estas sub-rotinas são encapsuladas nos próprios objetos, passando a designar-se métodos.

2)Algoritmo
Algoritmo é uma sequência finita de instruções bem definidas e não ambíguas, cada uma das quais devendo ser executadas mecânica ou eletronicamente em um intervalo de tempo finito e com uma quantidade de esforço finita.

O conceito de algoritmo é frequentemente ilustrado pelo exemplo de uma receita culinária, embora muitos algoritmos sejam mais complexos. Eles podem repetir passos (fazer iterações) ou necessitar de decisões (tais como comparações ou lógica) até que a tarefa seja completada. Um algoritmo corretamente executado não irá resolver um problema se estiver implementado incorretamente ou se não for apropriado ao problema. Jean Luc Chabert



Um sistema (do grego σύστημα systēma, através do latim systēma), é um conjunto de elementos interdependentes de modo a formar um todo organizado. É uma definição que acontece em várias disciplinas, como biologia, medicina, informática, administração, direito. Vindo do grego o termo "sistema" significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto".

Todo sistema possui um objetivo geral a ser atingido. O sistema é um conjunto de órgãos funcionais, componentes, entidades, partes ou elementos e as relações entre eles, a integração entre esses componentes pode se dar por fluxo de informações, fluxo de matéria, fluxo de sangue, fluxo de energia, enfim, ocorre comunicação entre os órgãos componentes de um sistema.

A boa integração dos elementos componentes do sistema é chamada sinergia, determinando que as transformações ocorridas em uma das partes influenciará todas as outras. A alta sinergia de um sistema faz com que seja possível a este cumprir sua finalidade e atingir seu objetivo geral com eficiência; por outro lado se houver falta de sinergia, pode implicar em mau funcionamento do sistema, vindo a causar inclusive falha completa, morte, falência, pane, queda do sistema etc.

Vários sistemas possuem a propriedade da homeostase, que em poucas palavras é a característica de manter o meio interno estável, mesmo diante de mudanças no meio externo. As reações homeostáticas podem ser boas ou más, dependendo se a mudança foi inesperada ou planejada.

Também pode-se construir modelos para abstrair aspectos de sistemas, como por exemplo um modelo matemático, modelos de engenharia de software, gráficos.

Em termos gerais, sistemas podem ser vistos de duas maneiras:


  
1) através da análise, em que se estuda cada parte de um sistema separadamente a fim de recompô-lo posteriormente.

2) através de uma visão holista, em que se entende que o funcionamento do sistema como um todo, constitui um fenômeno único, i.e., irredutível em suas partes.

Fonte: Wikipedia

Publicado em Sistemas


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O Blog do Anísio Alcântara foi publicado no dia 25 de Março de 2012